A percentagem do PIB que os trabalhadores recebem (ordenados e salários) não aumentou desde 2010 (em 2010, 36,9% do PIB; em 2023, 36,3% do PIB), apesar do seu número ter aumentado em 400.000, e é inferior à dos patrões apesar destes serem 6% do total de trabalhadores.
Os dados constam do mais recente estudo do economista Eugénio Rosa, a que o “Campeão das Províncias” teve acesso. “A análise da repartição da riqueza criada anualmente no País, ou seja, do PIB, entre trabalhadores e patrões (os que empregam trabalho assalariado), ou seja, entre o Trabalho e o Capital, é muito importante conhecer, pois é um indicador do nível de desigualdade existente em Portugal”, explica Eugénio Rosa. Apesar de os dados sobre a repartição da riqueza serem “escassos”, o economista utilizou os dados oficiais do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Artigo para ler, esta quinta-feira, na versão impressa do “Campeão das Províncias”