No Dia da Sobrecarga da Terra, que se assinalou ontem (1), a The Navigator Company reafirmou o seu compromisso de promover a eficiência no uso de recursos, destacando investimentos sustentáveis de cerca de 164 milhões de euros nos últimos 18 meses, representando 60% do total previsto.
Este investimento destina-se principalmente a projectos de descarbonização, modernização de equipamentos e melhoria de eficiência. Entre os projectos, destacam-se a nova Caldeira de Recuperação em Setúbal, que reduzirá as emissões de dióxido de carbono fóssil em 136 mil toneladas por ano, a nova Torre e Prensas de Lavagem em Aveiro, e a nova Central Fotovoltaica na Figueira da Foz.
A empresa também tem investido em soluções sustentáveis de embalagem. Desde 2021, com a marca gKraft™, a Navigator desenvolve embalagens que substituem o plástico fóssil por materiais renováveis, biodegradáveis, recicláveis e neutros em carbono. No segundo semestre de 2024, será inaugurada uma linha de produção de peças de celulose moldada de eucalipto para substituir embalagens de plástico de uso único.
Estes esforços valeram à Navigator a distinção como a empresa florestal mais sustentável do mundo, de acordo com o ESG Risk Rating da Sustainalytics. A empresa lidera no sector de Paper & Forestry e ocupa o primeiro lugar no subsector de Paper & Pulp, estando no top 5% das empresas globais.
A Navigator continua a investir na descarbonização das suas operações, com um programa de 340 milhões de euros entre 2019 e 2028, e na eficiência energética, com 8 milhões de euros investidos nos últimos cinco anos, resultando numa poupança energética de 100 GWh/ano e evitando a emissão de 23 mil toneladas de dióxido de carbono. Além disso, a empresa planeia aumentar a capacidade de energia solar fotovoltaica instalada de 12 MWp para 38 MWp.
Na eficiência hídrica, a Navigator investiu mais de 25 milhões de euros para reduzir e reutilizar a água nas suas operações, devolvendo 78% da água captada ao ambiente e reduzindo o uso específico em 5,1% desde 2019. A empresa tem como meta diminuir em 33% a utilização específica de água até 2030.