PERU
Dezoito meses passaram desde um dos mais graves episódios de violações em massa dos direitos humanos na história recente do Peru, onde foram mortas dezenas de pessoas e mais de 1.400 ficaram feridas em manifestações, entre Dezembro de 2022 e Março de 2023. Num novo relatório, a Amnistia Internacional revela que as provas apontam para a possível responsabilidade criminal da Presidente Dina Boluarte e podem revelar-se essenciais para as investigações em curso.
FRANÇA
A proibição imposta às mulheres atletas que usam véu (hijab) de competir nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos viola o direito internacional em matéria de direitos humanos e expõe a hipocrisia discriminatória das autoridades francesas e a fraca vontade do Comité Olímpico Internacional. A Amnistia Internacional detalha, numa nova investigação, o impacto devastador que esta medida está a ter nas mulheres e raparigas muçulmanas a todos os níveis do desporto francês.
LITUÂNIA
A Amnistia Internacional considera que a decisão do parlamento lituano de abandonar a Convenção sobre as Munições de Dispersão é uma mudança desastrosa e preocupante. As munições de dispersão são armas inerentemente indiscriminadas que representam uma grave ameaça para a vida de civis, mesmo muito depois de um conflito ter terminado. O lançamento intencional de ataques indiscriminados que matam ou ferem civis constitui um crime de guerra.
ANGOLA
Dias antes da visita oficial do primeiro-ministro português a Angola, a Amnistia Internacional apelou que a mesma pudesse ser usada, por Luís Montenegro, para abordar questões de direitos humanos com as autoridades angolanas. A organização convidou ainda qualquer pessoa que se quisesse juntar a este apelo a escrever um e-mail ao primeiro-ministro português, alertando-o particularmente para o contexto de desrespeito da liberdade de expressão e de reunião pacífica em Angola.
SUDÃO
Um novo relatório da Amnistia Internacional documenta que o conflito no Sudão está a ser alimentado por um fluxo constante de armas para o país. Armas e munições recentemente fabricadas ou transferidas de países como a China, a Rússia, a Sérvia, a Turquia, os Emirados Árabes Unidos e o Iémen estão a ser importadas em grandes quantidades para o Sudão e, em alguns casos, desviadas para o Darfur, numa clara violação do actual embargo de armas à região.