Entra-se em contagem decrescente para os Jogos Olímpicos de 2024 e os atletas portugueses começam a preparar-se para rumar a Paris. Os Jogos Olímpicos de Paris, que vão decorrer de 26 de julho a 11 de agosto, vão ser motivo de grande expectativa pelas pessoas de todo o mundo.
O presidente do Comité Olímpico de Portugal parte com “expectativas muito moderadas” para os Jogos Olímpicos de Paris, que acontecem daqui a pouco menos de um mês, a 26 de julho. Para já, José Manuel Constantino quer repetir o resultado de Tóquio, onde Portugal ganhou quatro medalhas olímpicas.
59 atletas portugueses estão qualificados para os próximos Jogos na capital francesa em 14 modalidades, com as expectativas mais altas no atletismo, canoagem e judo. O presidente do COP afirma que, apesar dos resultados positivos da natação nos últimos meses, será difícil para os atletas portugueses chegarem ao pódio. Ele afirma que se conseguirem entrar nos oito primeiros lugares, será “excelente e excecional”. Uma vez que falharam o apuramento para os Jogos Olímpicos, modalidades como futebol, andebol e tiro ficaram aquém dos objetivos traçados pelo COP.
José Manuel Constantino afirma ainda que a preparação logística da competição foi “complexa, difícil e com elevados custos”, mas garante que o COP atendeu aos requisitos do comité organizador. O presidente do COP não se queixa da falta de apoio do governo, apesar da complexidade da operação. Ele afirma que “tem cumprido de forma exemplar” com tudo o que foi acordado com o Comité Olímpico de Portugal.
Depois de não participar dos Campeonatos de Portugal de Atletismo, que era a última oportunidade de Patrícia Mamona garantir a presença nos Jogos Olímpicos Paris 2024, a atleta ficou fora desta próxima edição dos jogos olímpicos. O Diário de Notícias afirma que a atleta do Sporting, que ganhou a medalha de prata no triplo salto em Tóquio 2020, não está inscrita para a competição nacional em Pombal este fim de semana. Devido a uma lesão no ano passado, Mamona, de 35 anos, não participará na competição em Paris.
O Comité Olímpico de Portugal (COP) anunciou esta quarta-feira que o cavaleiro Manuel Grave será o representante de Portugal no concurso completo de equitação, que junta as disciplinas de saltos, cross e dressage. O COP disse que Portugal recebeu a vaga devido à redistribuição de quotas. Manuel Grave foi escolhido para representar as cores lusas, que voltaram a ter um papel completo no concurso pela primeira vez desde Barcelona em 1992.
Portugal deixou os Europeus aquáticos em Belgrado com as suas duas primeiras medalhas de sempre em campeonatos continentais de natação pura. Os nadadores participaram de seis finais das oito possíveis. Camila Rebelo, aos 21 anos, ganhou a primeira medalha de Portugal em Europeus de sempre, tornando-se a única portuguesa com mínimos olímpicos presentes em Belgrado. A pouco mais de um mês do início dos Jogos Olímpicos Paris2024, muitos atletas optaram por não ir à Sérvia. Um desses atletas, o português Diogo Ribeiro, campeão do mundo dos 50 e 100 metros mariposa, é apenas um exemplo. Ribeiro é um dos favoritos a conquistar uma medalha nas casas de apostas online.
Com o término da etapa de Budapeste da Olympic Qualifier Series (OQS) de 2024, Portugal conheceu os seus representantes para o skate e o break em Paris 2024. Gustavo Ribeiro, um importante atleta de skate português de 23 anos, parte para a sua segunda participação Olímpica no skate street após ter sido finalista em Tóquio 2020 e terminar em oitavo lugar. O skatista de Portugal vem de um Ciclo Olímpico. Foi campeão de prata no Mundial de Sharjah, nos Emirados Árabes Unidos, em 2022, e ganhou outra prata no Pro Tour de Dubai em 2024. Já Thomas Augusto vai competir no skatepark. Esta será a sua estreia em Jogos Olímpicos aos 20 anos. Ele alcançou a semifinal da OQS em Budapeste, o que o ajudou a subir no ranking Olímpico da World Skate e garantir uma vaga em Paris 2024.B-Girl Vanessa fará igualmente a sua estreia numa modalidade que, também ela, estreará na edição deste ano dos jogos, o Breaking.
A comitiva portuguesa levou a tradição portuguesa para as cerimónias oficiais com peças inspiradas nos bordados dos lenços dos namorados. Mensagens deixadas pelos portugueses aos atletas também estão bordadas no forro dos fatos feito pela Decenio. As peças em azul-escuro diferem por terem bordados detalhes como o símbolo do comité olímpico e outras características “nas cores da bandeira portuguesa”. Mensagens de apoio aos atletas também são escondidas pelo forro do blazer. O administrador da Decenio, Ricardo Jordão explica que as mensagens foram coletadas através das lojas físicas e do site, permitindo que os portugueses deixassem a sua mensagem de apoio, força e sorte aos nossos atletas.
Ricardo Jordão afirmou ainda que as peças que os atletas portugueses vão usar em Paris durante as cerimónias oficiais foram projetadas para “se adaptarem às necessidades dos desportistas em termos de conforto e funcionalidade”, combinando “a sofisticação”. Os fatos, que já são a “imagem de marca” da empresa portuguesa, seguem os padrões tradicionais da alfaiataria. Além de conferirem elegância, são adequados para qualquer tipo de corpo.