Há um século a FLUC ensina português a estudantes estrangeiros através do Curso de Férias de Língua e Cultura Portuguesas. A Faculdade de Letras está a organizar um programa de comemorações que começa no dia 24 de Junho e estende-se até 19 de Julho. Intitulado “100 Anos a Abrir Horizontes”, a edição deste ano do Curso de Férias de Língua e Cultura Portuguesas conta com três momentos especiais.
Para Albano Figueiredo, director da FLUC, é um feito extraordinário e motivo de orgulho ter um curso desta natureza em funcionamento há 100 anos e que tem atraído anualmente dezenas de pessoas de todas as geografias, de perfis muito diferenciados e com formações muito distintas, interessadas em aprender a nossa língua, a nossa literatura e a nossa cultura: “Trata-se de uma área estratégica para a FLUC, que muito tem contribuído para a disseminação da Língua Portuguesa no mundo. Na verdade, ao comemorarmos a 100.a edição do Curso de Férias de Língua e Cultura Portuguesas, celebramos não só a nossa língua e nossa matriz humanista, mas também todos quantos nos antecederam na construção do curso, na sua lecionação e na sua projeção internacional 100 anos a abrir horizontes foi o nome escolhido pela equipa organizadora para esta celebração. E este é um nome feliz porque aprender línguas, no caso a nossa língua portuguesa, é criar pontes, é aprender a tolerância e o respeito pela multiculturalidade, é alargar horizontes. A Faculdade de Letras, casa das Humanidades, das Artes e das Ciências Sociais, tem obrigações acrescidas na disseminação, no ensino e no estudo da nossa língua”, explica Figueiredo.
Sobre a programação, o sub-director João Luís Fernandes comenta que tudo foi pensado de modo colegial e transversal, ou seja, houve o envolvimento de docentes, funcionários e alumni deste Curso de Férias, pois “Esta é uma data que deve ser celebrada por toda a comunidade. Além do mais, a equipa docente, que conta com a participação da Doutora Luísa Trindade, professora de História da Arte, do Doutor Rui Pereira, diretor dos Cursos de Português para Estrangeiros, e de mim próprio, que, além de subdiretor sou professor de Geografia, é multidisciplinar e interdepartamental. Estes diálogos afiguram-se indispensáveis num curso com a história do nosso Curso de Férias, cuja matriz humanista e interdisciplinar tem necessariamente de se projetar no programa que preparámos para celebrar a efeméride”, afirma o professor.