A Câmara Municipal de Coimbra (CMC) aprovou, por unanimidade, a proposta de geminação com o Município de Sumy, na Ucrânia, que integra uma região que tem sofrido sucessivos ataques desde o início da invasão russa.
Sumy foi fundada em 1652, na margem do rio Psel, um afluente esquerdo do rio Dnieper, e conta com cerca de 264 mil habitantes.
Segundo a CMC, a cidade universitária de Sumy é considerada uma referência nas áreas das humanidades e artes, ciências sociais, matemática e ciências naturais, ciências técnicas, biologia e saúde.
“Assume-se como uma cidade de cultura, dispondo de vários equipamentos culturais dedicados à programação cultural e atividades artísticas, tais como teatros, museus, galerias, escolas de música, cinemas e centros associativos”, acrescentou.
Destaca-se pelo seu património cultural, em particular o edifício denominado ‘Altanka’, assumindo-se ainda como uma cidade do desporto, com um complexo desportivo multifuncional e um estádio de futebol; e desenvolvendo atividade económica dedicada “à indústria, construção, transporte e comunicação, transporte e serviços, tendo instaladas na cidade empresas e indústrias líder nestes sectores”.
O vereador socialista Hernâni Caniço congratulou-se com a proposta de geminação da coligação Juntos Somos Coimbra, porque “defende a cooperação internacional como contributo ao desenvolvimento dos povos” e ainda porque “vai permitir a troca de experiências” e “potenciar a solidariedade”.
“Congratulo-me, mas neste caso lamentando-me, por ser uma cidade de um país em guerra, que está martirizado pelo invasor Rússia. Estranho que apenas preveja acções culturais, desportivas, ambientais, de saúde, inovação e empreendedorismo”, lamentou.
Já o vereador da Coligação Democrática Unitária, Francisco Queirós, considerou tratar-se de uma proposta que valoriza a rede de cidades com que Coimbra está geminada.
Coimbra tem, actualmente, uma rede de 22 cidades geminadas de quatro continentes.