No cortejo da Queima das Fitas, este domingo, vai haver 33.100 flores da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APCC) a decorar os carros em desfile.
É este o número de flores produzidas pelos utentes da instituição, na sequência de encomendas recebidas de estudantes das Faculdades de Ciências e Tecnologia, Medicina, Economia e Direito e da Escola Superior de Educação.
Esta iniciativa, que se repete há mais de 20 anos, tem vantagens para todos os envolvidos: os alunos conseguem uma preciosa ajuda e os utentes da APCC são justamente compensados pelo seu esforço, além de realizarem um trabalho com visibilidade pública e alargada. E, todos juntos, ajudam a combater os estigmas que ainda possam existir sobre as pessoas com deficiência.
A produção das flores para a Queima das Fitas foi feita pelos utentes que frequentam a Oficina de Tarefas Produtivas do Centro de Actividades e Capacitação para a Inclusão (CACI) da APCC, onde se trabalha quotidianamente no sentido do desenvolvimento de competências que permitam a valorização pessoal e profissional. Nesse sentido, são asseguradas dinâmicas em áreas como as actividades socialmente úteis, mas também a música, o teatro, as artes plásticas ou o artesanato, entre outras.