Um espectáculo multimédia, com a participação de Cuca Roseta, Cordis, mais dois cantores e cinco grupos de Coimbra vai realizar-se a 25 de Junho, pelas 21h30, no Convento São Francisco e o objectivo é chamar a atenção para a necessidade de proteger o planeta Terra e ter em atenção as crianças, com as receitas a reverterem integralmente para a UNICEF.
Na efervescência dos dias que correm existe uma cada vez maior consciência da Humanidade sobre a degradação do estado do ambiente, sobre a perda da biodiversidade, e sobre a crise climática com eventos extremos (secas, ondas de calor, chuvas intensas e cheias, incêndios florestais e perda de sustentabilidade), causando milhares de deslocados, com um evidente sofrimento dos mais frágeis, como as crianças.
Vamos ter um concerto pela Terra e pelas crianças, anunciou, esta sexta-feira, o juiz conselheiro Santos Cabral, da Comissão Diocesana Justiça e Paz, entidade organizadora em conjunto com o Rotary Clube Coimbra – Olivais e a Câmara Municipal de Coimbra, com o apoio exclusivo de A Previdência Portuguesa.
“Não se trata de um sarau musical, mas de um espectáculo com emoção, sentimento e foco na razão”, explicou o maestro Artur Pinho Maria, com uma narrativa onde se incluem a água, a terra, o fogo e o ar.
Este concerto, com bilhetes de 15 (balcão) e 20 euros (plateia), que revertem para a UNICEF, tem temas interpretados por todos os artistas e grupos e é produzido por Navega Vale com o Convento São Francisco.
Cuca Roseta e Cordis
Em palco vão estar Cuca Roseta, acompanhada pelo Cordis, a soprano Leonor Barbosa de Melo, o tenor Guilherme Perez Marques, o Coro dos Antigos Orfeonistas, o Coro Sinfónico Inês de Castro, a Orquestra Inês de Castro, o Coro Infantil Coimbra Cantate a Escola de Dança Rita Grade / EACMC.
Contribuir para a defesa do planeta é uma tarefa comum na qual se inscreve o “Concerto pela Terra”, com a Comissão Diocesana Justiça e Paz, o Rotary Clube Coimbra – Olivais, A Previdência Portuguesa e a Câmara de Coimbra a entenderem que, utilizando os meios ao seu alcance, é seu dever apelar às consciências e mobilizar vontades na defesa do planeta.
O “Concerto pela Terra” pretende conjugar o despertar de consciência colectiva para uma essencial questão global, é um evento de elevado nível artístico e cultural, associando vontades na defesa do interesse público e do bem comum.
A defesa e preservação do ambiente sustentável constitui, assim, um desafio para toda a humanidade: trata-se do dever, comum e universal, de respeitar um bem comum. Bem significativo o tema deste ano para a celebração do Dia da Terra: “Investir no nosso Planeta”, focados em “acelerar soluções para combater a grande ameaça, alterações climáticas, e para “empenhar” todos – governos, cidadãos e empreendedores – a realizar a sua parte. “Cada um conta e cada um é responsável”, conforme a mensagem que se pretende transmitir neste Concerto pela Terra..
Nesta iniciativa evoca-se, ainda, de forma “muito vívida” a tragédia e o flagelo dos grandes incêndios de 2017 que vitimaram 116 pessoas, queimaram milhares de hectares, destruindo floresta, fauna, povoações e casario. Lembrar 2017 é “lembrar que esses incêndios são, provavelmente, o primeiro grande fenómeno que todos, colectivamente, testemunhámos como manifestação das alterações climáticas”, refere-se.