As palavras de Francisco Rodrigues dos Santos, num debate na CNN Portugal, foram descabidas e desnecessárias.
O antigo líder do CDS-PP acusou a actual Direcção de ter transformado o partido num “clubinho privado de portas fechadas à renovação”. Tal afirmação não corresponde à verdade. E a prova disso é que nunca no passado, o distrito de Coimbra teve tão boa representatividade nas estruturas nacionais do partido.
No 31.º Congresso do CDS-PP, que se realizou nos dias 20 e 21 de Abril, em Viseu, foram eleitos 3 militantes do distrito ao Conselho Nacional: Ana Manuel Martins (Coimbra), Miguel Cotrim (Figueira da Foz) e como suplente António Jorge Caetano (Oliveira do Hospital). Para a Comissão Política Nacional foi nomeada a Paula Helena Ferreira da Silva, delegada distrital e que tem tido um papel muito relevante na reconstrução do partido na região. Recorde-se que Nuno Melo, num dos piores momentos na história do partido, iniciou a sua presidência com o lema “É tempo de construir”.
O CDS em Coimbra tem a partir deste momento uma representatividade nos órgãos nacionais como há muito tempo não teve. Portanto, está longe de ser um grupo fechado e dos amigos como Francisco Rodrigues dos Santos quis insinuar. Há lugar para todos, independentemente, das opiniões.
Em Coimbra, apesar de algumas dificuldades, temos procurado encontrar, sempre, um ponto de equilíbrio onde todos possam dar lugares às suas ideias e trabalhar no sentido do progresso e do desenvolvimento da nossa região. Fizemo-lo e bem na última campanha para as legislativas onde contribuímos afincadamente para as linhas programáticas do distrito. E iremos fazê-lo para as europeias e para as autárquicas. O mundo mudou e os desafios presentes e futuros não são os mesmos do passado.
Nestes tempos tão conturbados, é necessário deixarmos espaço aos jovens. Isso mesmo foi apresentado no Congresso. Eles sabem comunicar com os jovens da sua geração. Eles sabem das suas dificuldades e dos seus anseios. É preciso escutá-los e sabermos o que eles nos têm para dizer. Eles são o nosso futuro. E devemos contar com eles.
No Congresso, também foi pedido para darmos lugar a outros, a melhorarmos a nossa linguagem ou comunicação e a construirmos pontes e alicerces baseado nos nossos valores.
Agora, é tempo de crescer e o CDS no distrito de Coimbra já começou.