Exposição “Dançar um corpo de sons” de João Bento no Convento São Francisco

A exposição “Dançar um corpo de sons”, do artista sonoro e visual João Bento, será inaugurada este sábado (20), pelas 18h00, na Galeria Pedro Olayo (filho) do Convento São Francisco, com a presença do presidente da Câmara Municipal (CM) de Coimbra, José Manuel Silva. A exposição, de entrada gratuita, é apresentada no âmbito da programação do festival Abril Dança Coimbra e pode ser visitada até ao dia 30 de Junho, de quarta a segunda-feira, das 15h00 às 20h00 (última entrada às 19h30).

O programa de inauguração integra uma visita guiada à exposição por João Bento, seguida de uma conversa com a jornalista, especialista em artes performativas e escritora Cláudia Galhós. A conversa irá decorrer no Café Concerto do Convento São Francisco.

João Bento é artista sonoro e visual. Compõe som e música para dança, performance, teatro, cinema, instalações e live acts, articulando gravações de campo, instrumentos analógicos/electrónicos e objectos sonoros. Desenvolve o seu trabalho nos campos das artes plásticas e da instalação sonora, pondo em relação arquivos de som e processos que muitas vezes questionam a memória e o território. Colabora com diferentes artistas, coreógrafos, realizadores e encenadores como desenhador de som, músico e performer, não sem deixar de se envolver em diferentes projectos musicais. A solo e em colaboração, apresentou trabalhos pela Europa, México, Índia, Colômbia, Chile, Uruguai e Bangladesh.

“Dançar um corpo de sons”, integra a programação do festival Abril Dança Coimbra, é também uma exposição que assinala 20 anos de um percurso de criação dedicado à composição sonora. “Em 2024, cumprem-se 20 anos desde que comecei a criar som para palcos, através de performance, música ao vivo e, sobretudo, colaborações na área da dança com coreógrafos nacionais e internacionais”, afirma João Bento.

O festival Abril Dança Coimbra é organizado pelo Convento São Francisco/Câmara Municipal de Coimbra, Teatro Académico de Gil Vicente/Universidade de Coimbra, O Teatrão e A Escola da Noite, partindo de um interesse comum pela dança contemporânea, reconhecendo o lugar central que esta ocupa na renovação da linguagem das artes performativas nas últimas décadas.