O Banco de Recursos Colmeia, associação de Cantanhede, apoia cerca de 450 munícipes, num total de 175 famílias, mais 92 que no ano anterior, anunciou o Município.
“Só em 2023, esta resposta social recepcionou 86.332 bens de diferentes tipologias, sendo que destes 56.250 destinaram-se a famílias carenciadas do concelho e 31.889 para diversas instituições e empresas de reciclagem”, especificou.
No total, contabilizou, a associação apoiou “175 famílias, mais 92 que em 2022”, o que quer dizer que chegou “a cerca de 450 pessoas” do Município de Cantanhede.
O Executivo liderado pela social-democrata Helena Teodósio assumiu que colaborou, “todos os meses, com a aquisição de géneros alimentares, no valor médio mensal de 1.000 euros”.
Além da autarquia, a associação também obteve donativos, ao longo de 2023, através dos “gestos solidários de outras entidades como os Bombeiros Voluntários de Cantanhede, a Assembleia de Deus Pentecostal e o Banco Alimentar Contra a Fome.
A Câmara refere que o Banco de Recursos Colmeia, criado em 2007, já beneficiou, até 2023, “1.207 famílias, o que corresponde a 2.812 munícipes”.
Ao longo dos 17 anos de vida, “recebeu 1.493.033 bens doados por pessoas, instituições, empresas e por campanhas de solidariedade, o que corresponde a 1.493.021 bens entregues”.
“Esta resposta social presta ajuda solidária aos cidadãos e famílias em situação de vulnerabilidade social, através da atribuição, gratuita, de bens novos ou usados em bom estado, doados pela comunidade, por particulares ou por empresas”, referiu.
O Colmeia doa géneros alimentares não perecíveis, produtos de higiene e limpeza, têxteis e vestuário, acessórios e calçado, equipamentos domésticos, electrodomésticos, mobiliário, brinquedos e materiais de construção, entre outros.
“Os artigos destinam-se a indivíduos que revelem fragilidade económica e social, identificada e diagnosticada pelos técnicos de atendimento e acompanhamento social, de diferentes entidades”, sublinha a autarquia. Em causa estão entidades como, por exemplo, a Câmara Municipal de Cantanhede, a Segurança Social, a Rede Local de Intervenção Social (RLIS) e entidades de saúde.
Este projecto, que funciona com a coordenação e orientação da Divisão de Acção Social e saúde (DASS) e conta com o apoio de 10 voluntários entre os 26 e os 83 anos, “visa contribuir para a melhoria das condições de vida” em Cantanhede.
Ajudar “cidadãos e famílias socialmente mais vulneráveis do concelho, promover a participação e dinamização de voluntários, assim como potenciar o envolvimento da sociedade civil e das empresas na recolha de bens, fomentando a sua responsabilidade social”, elenca.