Coimbra  12 de Dezembro de 2024 | Director: Lino Vinhal

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Câmara de Coimbra conclui plantação de 145 árvores no âmbito do programa COMPETE 2020

1 de Janeiro 2024 Jornal Campeão: Câmara de Coimbra conclui plantação de 145 árvores no âmbito do programa COMPETE 2020

A Câmara Municipal (CM) de Coimbra realizou, ao longo da passada semana, a plantação de 27 árvores em diferentes locais do concelho, sendo 13 na Rua Tenente Valadim e 14 na Rua Gomes Freire. Esta acção marca o término da plantação de 120 árvores, conforme previsto na candidatura ao COMPETE 2020 – “Aviso 11/REACTEU/2021 – (Re)arborização de espaços verdes e criação de ilhas-sombra em meio urbano”.

Além das árvores plantadas através do financiamento do COMPETE 2020, a autarquia planeia realizar a plantação de mais 25 exemplares por administração directa, totalizando assim 145 novas árvores no concelho de Coimbra.

As recentes plantações foram concentradas nas ruas Tenente Valadim e Gomes Freire, representando as últimas etapas de um projecto que implicou estudos base, acções necessárias como o abate de árvores em risco e a subsequente estabilização através da plantação. A candidatura, com financiamento total, está em conformidade com o Aviso 11/REACT-EU/2021 “Transição Climática / Intervenções de Resiliência dos territórios face ao risco – (Re)arborização de espaços verdes e criação de ilhas”.

Paralelamente às acções de plantação, estão em curso trabalhos de recuperação das caldeiras nas ruas mencionadas, os quais se estenderão ao longo do mês de Janeiro de 2024.

Este programa abrangeu, numa fase anterior, o abate de 135 árvores identificadas como apresentando risco de queda. A identificação das árvores em risco foi realizada por meio de um rigoroso relatório fitossanitário que analisou 420 exemplares. Esse relatório categorizou o risco, identificando um número significativo de árvores passíveis de correcção, além de 135 casos de risco muito elevado, que resultaram na recomendação de abate como forma de mitigação do risco, dada a impossibilidade de recuperação.

Além dos problemas visíveis, a avaliação do risco de ruptura contou com a colaboração de entidades especializadas, seguindo o protocolo internacional VTA – Visual Tree Assessment (Mattheck & Breloer, 1994), e utilizando equipamentos de avaliação biomecânica, como resistógrafos e/ou tomógrafos.

Os relatórios completos das avaliações fitossanitárias, estabilidade biomecânica e risco de rutura estão disponíveis para consulta.