O Serviço Nacional de Saúde vai ter esta semana 38 unidades com urgências a funcionar com limitações, de acordo com o plano de reorganização da rede divulgado pela Direcção Executiva do SNS.
Na região Centro, a Unidade Hospitalar Tondela, Viseu, regista restrições no serviço de ortopedia todas as noites desta semana, com os doentes a serem enviados para o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).
O Hospital da Guarda vai ter constrangimentos na urgência de pediatria/obstetrícia na segunda-feira. O serviço de ortopedia terá limitações segunda-feira, nas noites de terça e quarta-feira, e nos dias 29 e 30, sendo os doentes referenciados para Viseu. A Via Verde AVC não funciona nos dias 25, 29 e 30, recorrendo-se ao Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira, enquanto no caso da medicina interna, afetada nos mesmos quatro dias, a referência é CHUC.
O Serviço de Urgência Médico-cirúrgico (SUMC) de Castelo Branco tem limitações na cirurgia geral na segunda-feira, encaminhando-se os doentes para o CHUC.
Na Unidade Hospitalar de Aveiro as dificuldades ocorrem na ginecologia/obstetrícia na noite de dia 26 e durante todo o dia 30, na pediatria nas noites de 25, 27, 29 e 30, e na cirurgia geral durante todo o dia de segunda e terça-feira, bem como nas noites de 27 e 30, e durante o dia de 29. Em todos os casos a referência é o CHUC.
Águeda não terá urgência básica nos dias 25 e 26, devendo recorrer-se ao serviço de Aveiro, e a Figueira da Foz não contará com ortopedia no dia 30, sendo os doentes atendidos no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.
O Hospital de Leiria regista limitações na cirurgia geral (dias 25, 29 e 30), na Via Verde Coronária (dia 25) e na ginecologia/obstetrícia (dias 28, 29 e 30 e noite de 25), sendo substituído pelo CHUC.
No Agrupamento de Centros de Saúde (CES) Dão Lafões – Centro de Saúde de São Pedro do Sul, o serviço de urgência básica não funcionará durante o dia de terça, quinta, sexta-feira e sábado, podendo com os doentes a serem atendidos em Viseu.
Numa mensagem de Natal publicada nas redes sociais, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, admitiu as dificuldades do Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas manifestou-se confiante, referindo que “graças à dedicação e competência dos seus profissionais” o SNS é um porto seguro.
O ministro agradeceu aos profissionais do SNS e às diferentes instituições do Ministério da Saúde que vão passar o Natal a trabalhar para “garantir que aqueles que necessitarem de cuidados de saúde têm no SNS uma resposta à medida das suas necessidades”.