1. Portugal
A Amnistia Internacional Portugal realizou, no passado dia 9 de Novembro, uma vigília de silêncio e sem bandeiras pelo cessar-fogo imediato no conflito entre o Estado de Israel e o Hamas, que teve lugar em Lisboa e foi replicada em Coimbra e Estremoz. Nos dias seguintes, a vigília ocorreu em mais cidades do país. A Amnistia Internacional voltou a apelar à proteção dos civis, à libertação dos reféns e à entrada, cada vez mais urgente, da ajuda humanitária na Faixa de Gaza.
2. Israel / TPO
As autoridades israelitas aumentaram as detenções administrativas de palestinianos em toda a Cisjordânia ocupada e têm recorrido a formas de tortura contra prisioneiros palestinianos. A Amnistia Internacional lembra que as execuções e a tomada de reféns pelo Hamas e outros grupos armados são crimes de guerra e devem ser condenados como tal, mas as autoridades israelitas não devem usar estes ataques para justificar este comportamento e a punição colectiva de civis na Faixa de Gaza.
3. Irão
As autoridades iranianas têm impedido os manifestantes da minoria Baluchi de se reunirem pacificamente. A 20 de Outubro, as forças de segurança atiraram pedras contra milhares de fiéis que saíam do Grande Mosallah, o maior local de oração da cidade de Zahedan. Às pessoas que, em seguida, se manifestaram de forma pacífica, as autoridades dispararam armas de fogo e canhões de água que pulverizavam um líquido de cor amarela, para posterior identificação de manifestantes.
4. Global
Um relatório do Programa das Nações Unidas para o Ambiente mostra que a produção de combustíveis fósseis até 2030 será mais do dobro do limite necessário para manter o aquecimento global dentro do objectivo internacionalmente acordado de 1.5°C acima dos níveis pré-industriais. A poucos dias da Cimeira do Clima COP28, a Amnistia Internacional recorda que o aumento da produção e utilização de combustíveis fósseis não é compatível com um futuro seguro e sustentável.
5. Albânia
A primeira-ministra italiana e o seu homólogo albanês assinaram um acordo sobre a construção de dois centros na Albânia para a detenção de pessoas resgatadas no mar por navios italianos. A Amnistia Internacional alerta que esta alteração pode ter consequências devastadoras para as pessoas que procuram asilo, deixando-as sujeitas a longas detenções e a outras violações dos direitos humanos, e apela a que o governo italiano cumpra as suas obrigações de direito internacional.