O colóquio denominado “Inteligência Artificial – O Desafio e a Ameaça” vai realizar-se no Salão Nobre do Tribunal da Relação de Coimbra na próxima quinta-feira, dia 9, pelas 14,30 horas.
Serão intervenientes o engenheiro Gonçalo Quadros (Critical Software) o Professor Doutor Miguel Castelo Branco (Centro de Imagem Biomédica e Investigação Translacional); o advogado Jorge Marques; o Juiz Desembargador João Ferreira; a Professora Doutora Susana Aires de Sousa (Faculdade de Direito), o padre Nuno Santos (Reitor do Seminário Maior de Coimbra) e o Jorge Leitão (Director Regional do Centro da Polícia Judiciária)
A iniciativa é uma organização conjunta do Tribunal da Relação de Coimbra, Conselho Regional da Ordem dos Advogados e Comissão Diocesana Justiça e Paz.
No seu início, a Inteligência Artificial substituiu trabalhos de rotina. Em seguida começou a substituir trabalhos cognitivos que repetem sequências de passos que uma máquina pode dominar. Agora consegue realizar funções que implicam criatividade. Em todos os domínios da actuação humana o tema da Inteligência artificial ganhou actualidade.
Para muitos autores estaremos a aproximar-nos cada vez mais da Inteligência Artificial Global na qual máquinas superinteligentes suplantam os humanos. Um dos cenários possíveis será uma explosão de inteligência quando os computadores desenvolverem a motivação para aprenderem sozinhos à velocidade da luz sem orientação humana. Não há limites para a rapidez ou para o volume de conhecimento que podem acumular e para as novas associações que conseguirão fazer.
A questão mais importante na economia do século XXI pode estar relacionada com todas as pessoas supérfluas. O que é que os humanos conscientes farão quando tivermos algoritmos não conscientes extremamente inteligentes capazes de fazer praticamente tudo melhor?