Câmara e Rede Institucional mobilizam recursos para combater adicções em Coimbra

A Câmara Municipal de Coimbra e as entidades que integram a Rede Institucional das Adicções de Coimbra (RIAC) vão identificar e mobilizar os recursos necessários para o combate das adicções na cidade.

A ideia é envolver todos os parceiros, de modo potenciar sinergias para Coimbra se tornar um município mais amigo dos seus munícipes, mais saudável, em que as pessoas optem por caminhos seguros e em que saibam onde procurar apoio necessário e adequado para combater as suas adicções, sejam elas o álcool, o tabaco, as drogas ou a dependência de jogos ‘online’.

“Todos estamos aqui, porque temos a noção do quão importante é trabalharmos em rede. É absolutamente essencial. […] Temos todos nós um grande desafio e uma grande responsabilidade pela frente”, disse esta segunda-feira, à margem da assinatura do protocolo com as entidades que compõem a RIAC, o presidente da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva.

O acordo foi celebrado entre o Município de Coimbra, Cáritas Diocesana de Coimbra, Instituto da Segurança Social, I.P., Administração Regional de Saúde do Centro (ARS Centro), Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCEUC), Polícia de Segurança Pública (PSP), Instituto Europeu para o Estudo dos Fatores de Risco em Crianças e Adolescentes (IRREFREA), Centro Integrado de Apoio Familiar de Coimbra (CEIFAC), Associação Nacional de Apoio a Jovens (Anajovem) e Associação Existências, no âmbito da acção desenvolvida pelo grupo de trabalho de Saúde da Rede Social de Coimbra.

O protocolo prevê a criação de um diagnóstico local acerca das adicções, como contributo para o diagnóstico da Rede Social que servirá de base de planificação das actividades.

Posteriormente, as entidades vão identificar e mobilizar os recursos necessários para resolver o problema. Por isso, serão planificadas actividades nesta área, através da construção de um plano de acção para conjugação de esforços e rentabilização de recursos.

“As instituições que trabalham nesta área têm de criar estratégias de actuação, no sentido de actuar para a prevenção e actuando no âmbito das variadas adicções. Só com uma rede interinstitucional poderá ser possível dar resposta também a um desafio”, afirmou, na sessão de abertura da cerimónia protocolar, a vereadora da Acção Social e presidente do Conselho Local de Acção Social, Ana Cortez Vaz. Serão ainda elaborados relatórios de actividades anuais e apresentados relatórios anuais de avaliação e evolução dos planos de acção em curso.

“Em 2006, a RIAC foi criada dado que a problemática das adicções era uma das principais problemáticas no que concerne à saúde pública. No dia de hoje assistimos aos mais diversos tipos de adicções, que se reinventam fragilizando-nos a nós, enquanto sociedade e impondo-nos desafios constantes no seu combate”, sustentou.

No âmbito deste protocolo as entidades acordaram, também, em promover acções de sensibilização e educação para as questões da prevenção e intervenção relativamente à temática das adicções e contribuir para assegurar a implementação e monitorização da RIAC, de modo articulado, permanentemente, com a actividade com a Rede Social.