República Democrática do Congo
A expansão das minas de cobalto e cobre à escala industrial na República Democrática do Congo levou à expulsão forçada de comunidades inteiras – que ficaram sem as suas casas e terrenos agrícolas – e ainda a graves violações dos direitos humanos, como violência sexual, fogo posto e espancamentos. A Amnistia Internacional reconhece a função vital das baterias recarregáveis na transição energética dos combustíveis fósseis, mas lembra que a justiça climática exige uma transição que seja justa.
Irão
Numa altura em que o Irão assinala o aniversário de um ano da revolta “Mulheres, Vida, Liberdade”, a Amnistia Internacional recorda as violações dos direitos humanos que têm sido cometidas pelas autoridades iranianas durante este período, como a execução de manifestantes, a detenção arbitrária de milhares de pessoas, o uso de métodos de tortura e o assédio generalizado às famílias das vítimas que exigem verdade e justiça. A organização volta ainda a apelar ao fim da impunidade sistémica.
Espanha
O impacto das alterações climáticas, sob a forma de vagas de calor extremo, tem-se feito sentir em Espanha. Este verão, mais de 140 estações da Agência Meteorológica espanhola registaram temperaturas superiores a 40ºC num único dia. Por sua vez, entre janeiro e junho de 2023, pelo menos 66.216 hectares arderam em território espanhol. A Organização Mundial de Saúde tem vindo a acautelar que as alterações climáticas são a maior ameaça para a saúde que a humanidade enfrenta.
Rússia
A Amnistia Internacional alerta para um novo manual de história que está repleto de propaganda oficial russa e tenta justificar as ações ilegais da Rússia, desde a anexação da Crimeia em 2014 até à invasão da Ucrânia em 2022, apelidando-o como um ato legítimo de autodefesa. O manual será uma parte obrigatória do currículo para os alunos do ensino secundário em toda a Rússia e nos territórios da Ucrânia ocupados pela Rússia, violando o direito das crianças a uma educação adequada e de qualidade.
Síria
A Amnistia Internacional revela preocupações relativamente às demolições ilegais de edifícios considerados inseguros pelas autoridades de Alepo e também aos relatos de obstáculos burocráticos para quem procura reconstruir as suas casas. A organização sublinha que as autoridades têm a obrigação de consultar os residentes e fornecer um aviso prévio, proporcionando uma compensação financeira ou uma habitação alternativa para garantir que ninguém fica sem casa.