Das antigas boticas, estabelecimentos onde os boticários preparavam e vendiam medicamentos, muitas vezes usando ingredientes naturais e ervas, pouco resta actualmente. Com o passar do tempo, e com as exigências que foram sendo impostas pela própria sociedade, a prática farmacêutica desenvolveu-se, expandiu-se em termos de serviços, tornando-se mais científica e regulamentada.
Esta transformação foi impulsionada, principalmente, pela robusta preparação técnica e diferenciação científica do farmacêutico, em todas as matérias relacionadas com a saúde pública, competências que, entretanto, encontraram respaldo na alteração ao Estatuto da Ordem dos Farmacêuticos ocorrida em 2001. Esta alteração estatutária veio determinar uma mudança de paradigma naquilo que era o objecto da actividade do farmacêutico, que passou de especialista do medicamento a uma actividade que tem como objectivo essencial a pessoa do doente.
Artigo para ler, amanhã, na versão impressa do “Campeão das Províncias”