Quando cheguei a Moscovo, em Setembro de 1982, aos 20 anos de idade, desconhecia completamente a língua russa. Recordo agora o ruído de nhês e lhês em que, a pouco e pouco, fui distinguindo palavras, depois significados, mais tarde um código de comunicação com a gente dali. Era o meu tempo da URSS, num território que juntava em torno daquele falar jovens de um pedaço de mundo que ia da Europa Central às costas do Extremo Oriente, das montanhas do Cáucaso aos desertos gelados do ártico.
Artigo para ler, amanhã, na versão impressa do “Campeão das Províncias”