Falar hoje do Cova Funda é recordar o Espanhol, estabelecimento de há bastantes décadas atrás, situado ali mais ou menos a meio da Rua da Sofia. Era, nessa altura, mais Café e Casa de petiscos do que restaurante. Ao balcão quase sempre o proprietário, um cidadão de nacionalidade espanhola que um dia arribou a Coimbra e por cá se foi deixando ficar. Conversador agradável naquele seu castelhano aportuguesado, simpático no atendimento, era despachado a servir os clientes com quem estabelecia um relacionamento também fácil, fidelizando assim muita gente da Baixa, e não só, que ali iam tomar café ou beber um copo, cerveja ou cachaça que fosse, petiscando ou comendo qualquer coisa que havia sempre à mão.
Artigo para ler, amanhã, na versão impressa do “Campeão das Províncias”