O presidente da Câmara Municipal, Pedro Santana Lopes, marcou presença, no Quartel da Imagem, na sessão pública de apresentação da plataforma “Nós Figueirenses”, uma ferramenta de investigação e informação, que o município coloca de forma gratuita ao dispor dos munícipes e que tem como objectivo “definir” o perfil de figueirenses, a sua origem, profissão, contributos económicos e sociais para o crescimento da cidade.
Luiz Filipe de Lara Everard do Amaral, responsável pela plataforma apresentou-a, na sexta-feira, juntamente com o técnico Tiago Rebelo, como sendo “parte de um cadastro global” [Nós, Portugueses] e agradeceu ao município e a Pedro Santana Lopes o facto de acolherem um projecto “estruturante” que, a longo prazo, permitirá ajudar a desenhar “a árvore genealógica de Portugal”.
A informação hoje disponibilizada provém dos registos paroquiais de São Julião (do séc. XVII ao séc. XX -1910) e estará em permanente actualização até 2024.
Doravante poderá ser consultada no sítio do Município directamente através do link https://www.cm-figfoz.pt/pages/1326 ou seguindo o caminho: Serviços/Balcão Virtual/ Nós Figueirenses.
Salienta-se que a plataforma “Nós, Portugueses” é promovida pela editora Guarda-Mor em parceria com a Associação dos Amigos da Torre do Tombo e com a Direcção-Geral de Arquivos, entidade que tutela o Arquivo Nacional da Torre do Tombo e a quase totalidade dos Arquivos Distritais portuguese.
A mesma já se encontra implementada em Lisboa, Albergaria-a-Velha e Cascais, onde, curiosamente, a análise de dados permitiu constatar uma interessante relação com a Figueira da Foz, em concreto com Lavos. Cerca de um terço da população de Cascais descende de pessoas originárias de Lavos.