O milho é, nesta época do ano, a cultura rainha nos campos do Baixo Mondego, dando um toque de verde a uma imensidão de espaço a perder de vista. Nascido há poucas semanas ainda, um mês ou pouco mais, a força de crescimento da planta nota-se de dia para dia e esta fase do ano é a mais esperada pela grande parte dos produtores, para quem a produção do milho constitui a base principal do seu trabalho agrícola e também o produto que alimenta as expectativas de devolver alguma rentabilidade ao forte investimento que este sector exige, ano após ano. Investimento em sementes de qualidade que, a par das excelentes condições do Baixo Mondego, confirmam ser esta uma das principais zonas agrícolas do país para a produção do milho, na sua grande parte destinado ao fabrico de rações para animais. Investimento também – e aqui de muitos milhares de euros, embora não repetido todos os anos – em maquinaria multifuncional que é caríssima, ainda que também de longa durabilidade, pelo que não se compram todos os anos. Investimento em mão de obra também, recorrendo hoje a alguns produtores de mão de obra estrangeira, porque a nacional escasseia.
Artigo para ler, amanhã, na versão impressa do “Campeão das Províncias”