A Mata Nacional do Bussaco passa a contar com um centro interpretativo ambiental, direccionado para a comunidade infanto-juvenil e escolar, que resulta de um projecto transfronteiriço.
“Este centro é mais uma resposta para a comunidade educativa. Quando falamos em comunidade educativa, estamos a falar, desde os mais pequenos, o infanto-juvenil até aos mais seniores, dando uma resposta importante em contexto de sala de aula, que complemente o que se passa ao nível da aula prática no laboratório exterior, que é a Mata”, descreveu o presidente da Fundação, Guilherme Duarte.
Durante a inauguração do novo espaço educativo, que decorreu durante a tarde de hoje, o presidente da Fundação Mata do Bussaco explicou que este será equipado com elementos expositivos e interativos, que permitam que “os visitantes possam conhecer a beleza cénica dos jardins e a biodiversidade da Mata”.
“Será um espaço central nas iniciativas a desenvolver com as escolas, especialmente nos dias em que as condições atmosféricas não permitam passeios na Mata”, acrescentou.
De acordo com Guilherme Duarte, este espaço nasceu no âmbito do INTERREG, um projecto transfronteiriço, resultante de uma candidatura comum, entre Portugal e Espanha.
“O nosso projecto tinha uma componente de 266 mil euros, dividido em três grandes acções: este espaço educativo, a valorização dos jardins, com colocação de um sistema de rega, e a recuperação das camélias no Jardim das Camélias”, esclareceu.
O centro educativo, que nasceu junto à sede da Fundação Mata do Bussaco, representa um investimento na ordem dos 100 mil euros, financiados a 75%.
“Contou com o apoio da Fundação Luso, que deu um importante contributo para o que vamos colocar dentro deste espaço. Teremos neste espaço tudo aquilo que se possa fazer em sala de aula, desde experiências de laboratório a microscopia”, adiantou.
À margem da inauguração, o presidente da Fundação Mata do Bussaco vincou que, no âmbito da utilização deste novo espaço, foram celebrados protocolos com a Universidade de Coimbra e a Universidade de Aveiro.
“Vamos criar ações de biotecnologia, por exemplo, onde podemos fazer ações de laboratório aqui também com a Universidade de Coimbra e de Aveiro”, acrescentou.