No próximo fim-de-semana, dias 13 e 14 de Maio, o edifício da antiga Manutenção Militar (sito na Rua da Manutenção Militar, Coimbra), vai estar de portas abertas – no sábado, das 15h00 às 22h00, e no domingo, das 15h00 às 18h00, – para a apresentação da exposição “O Sal Que Não Salga”, organizada pelo Colectivo P5 (Pescada n.º5), que tem promovido iniciativas semelhantes, de entrada livre, dirigidas a todos os públicos, desde o ano de 2009.
A Câmara de Coimbra é, nesta edição e pela primeira vez, co-organizadora do evento. Destacam-se, ainda, as parcerias com a Biblioteca Geral e o Museu da Ciência da Universidade de Coimbra, com o Centro Hospitalar dos Covões e com cidadãos da região das Marinhas de Sal-Gema, de Rio Maior.
Nesta mostra, de características únicas, com uma dimensão colectiva de dedicação e de partilha do gosto da arte pela arte, os visitantes podem cruzar-se com 64 obras, performances, instalações e objectos descobertos durante a preparação do sítio para a exposição.
A leitura do Sermão de Santo António aos Peixes, de António Vieira, e a reflexão sobre questões de relações laborais, constituíram o ponto de partida do projecto. No intuito de estabelecer um elo entre passado, presente e futuro, o Colectivo traz, ainda, ao edifício da antiga Manutenção Militar, obras que dialogam, tanto com o passado do edifício como com o futuro do mesmo, enquanto parte de uma futura escola de artes, integrada no Centro de Arte Contemporânea de Coimbra.
O Colectivo P5 é constituído por um grupo de cidadãos que, desde 2002, se tem dedicado à arte, entendida como instrumento de intervenção social, em torno de projectos que valorizam tanto a obra individual como a interacção colectiva com o meio e a comunidade.