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Museu Machado de Castro distinguido com prémio para melhor exposição temporária

18 de Março 2023 Jornal Campeão: Museu Machado de Castro distinguido com prémio para melhor exposição temporária

O Museu Nacional de Machado de Castro (MNMC), em Coimbra, recebeu este sábado o Prémio Professor Reynaldo dos Santos com a exposição “Resgatar a Ordem. Iconografias [s]em reservas”.

A exposição foi distinguida como a melhor mostra temporária realizada em museus portugueses, nos anos de 2021 e 2022, pela Federação de Amigos dos Museus de Portugal (FAMP).

Com o comissariado científico de Sandra Costa Saldanha (FLUC-CHSC) e a colaboração da AMIC – Liga dos Amigos do MNMC, esta exposição, patente entre 1 de Abril e 19 de Junho de 2022, no MNMC, apostou em várias frentes no âmbito da construção e divulgação de conhecimento e na salvaguarda patrimonial.

O prémio, entregue este sábado no Museu Nacional dos Coches, em Lisboa, destina-se a galardoar a melhor exposição temporária apresentada em museus portugueses, inauguradas no ano de 2021 ou 2022 (podendo terminar em 2023), e que esteja associada a um Grupo de Amigos.

A exposição “Resgatar a Ordem. Iconografias [s]em reservas” pretendeu resgatar as peças de escultura e de pintura submetidas a um processo de conservação preventiva; resgatar a compreensão do universo complexo das ordens religiosas; resgatar a leitura dos objectos que permaneciam inertes e descontextualizados nas reservas do MNMC e que ganharam os contornos de inteligibilidade que lhes assiste.

As obras são provenientes de antigos colégios, conventos, igrejas e capelas, numa ampla variedade de expressões plásticas, tipos iconográficos e estados de conservação, que documentam os contextos culturais da sua produção e consumo, reflectindo ainda os dinâmicos percursos de circulação patrimonial.

Campanha de subscrição pública “Eu apoio uma obra”

A AMIC, em colaboração com o MNMC, tem em curso a campanha de subscrição pública realizada no âmbito da Exposição “Resgatar a Ordem. Iconografias [s]em Reserva[s]”.

Esta campanha visa a possibilidade de uma intervenção de restauro sobre 16 peças de escultura, criteriosamente seleccionadas de entre as 70 que integraram a exposição, cujo valor necessário para a total cobertura desta campanha é 30.344 euros, objectivo proposto, na grande expectativa de salvar um património em risco, garantindo, assim, a sua longevidade.