A nova identidade da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) assume os elementos mais distintivos da marca anterior, nomeadamente o caranguejo inserido num quadrado e a paleta de cores (vermelho e cinzento).
Fiel a esta memória, fortemente enraizada, a nova arquitectura da marca apresenta como principais traços: sobressai mais o brilho da cor vermelha, que passou a preencher todo o quadrado dominante; mantém, embora estilizado, o caranguejo, símbolo do cancro e a espada que o trespassa, representação da luta que a Medicina trava para encontrar cura para a doença; passa a utilizar o cinzento apenas no lettering, sendo este de uma fonte vanguardista e com melhor leitura.
Esta simplificação confere à nova identidade uma maior visibilidade e uma melhor legibilidade em todo o tipo de suportes, sobretudo nas plataformas digitais móveis, sendo que o projecto de rebranding contemplou aspectos como a recriação do símbolo, o estudo de novo lettering, pictogramas de sinalética, aplicação da marca em suportes digitais, em vários fundos, viaturas, merchandising, entre outros.
Segundo o presidente da LPCC, Francisco Cavaleiro de Ferreira, assumir a responsabilidade de mudar a marca de uma instituição quase centenária e transversal a milhões de portugueses não foi tarefa fácil, mas aceitou o repto.
“Temos consciência que a identidade visual de uma instituição é um dos seus maiores activos e, neste caso, uma instituição que traz com ela uma carga emocional tão grande, exigiu-nos ainda mais responsabilidade”, afirma o responsável, congratulando-se pelos resultados alcançados e acrescentando que “a Liga valorizou muito este propósito de simplificar para melhorar a eficácia da marca na comunicação, sem esquecer a sua história”.
A Liga Portuguesa Contra o Cancro, fundada em 1941, tem registado uma actividade constante, assinalável e próxima no apoio ao doente oncológico e cuidadores, na prevenção primária e secundária da doença oncológica e no apoio à formação e à investigação em cancro.
Não recebendo subsídios ou subvenções estatais para o desenvolvimento das suas actividades, são os fundos provenientes do peditório anual o garante da sustentabilidade financeira das actividades que desenvolve, nomeadamente as de apoio ao doente e cuidadores.