A associação BLC3, de Oliveira do Hospital, foi uma das cinco organizações europeias que participaram na elaboração de um guia de boas práticas, que ajuda pequenas e médias empresas a angariarem financiamentos para inovação em bioeconomia.
A Associação BLC3 – Campus de Tecnologia e Inovação explicou que este guia de boas práticas foi criado no âmbito do P2P finBIO (Peer to peer learning for financing of innovation in the food and bioeconomy), um projecto europeu que visa permitir às instituições de apoio à inovação e aos ‘clusters’ em toda a Europa “melhorar os mecanismos e metodologias para ajudar as PME [pequenas e médias empresas] a angariar fundos”.
Este Design Option Paper (DOP) foi lançado hoje e é o resultado de um processo de revisão por pares, servindo como guia de boas práticas para outras agências de inovação.
De acordo com a BLC3, este DOP inclui os resultados de cinco viagens de estudo e ‘workshops’ realizados pelos parceiros do projecto para a troca das melhores práticas e clarificar as oportunidades de financiamento da inovação na Andaluzia (Espanha), França, Portugal e Países Baixos.
“O DOP analisa os pontos fortes e fracos de cada região e oferece recomendações aos principais interessados identificados (Governo, empresas privadas, Business Angels, Fundos de Capital de Risco, Aceleradores e Organizações de Cluster). Finalmente, identifica oportunidades de financiamento e programas para que as PME transformem uma ideia em negócio”, acrescentou.
O P2P finBIO seguiu a metodologia “Twinning+”, um processo de revisão e discussão entre pares, através de pesquisa de campo e ‘workshops’.
“Esta metodologia permitiu uma compreensão completa e multidimensional, tanto do ambiente em que outros agrupamentos operam, como das ligações de apoio entre pares dentro das organizações”, destacou.
O P2P finBIO é coordenado pelo Food & Bio Cluster Denmark e composto por quatro outras organizações europeias relacionadas com os setores da bioeconomia: Food & Bio Cluster Dinamarca (Dinamarca), Foodvalley NL (Países Baixos), Technological Corporation of Andalusia (Espanha), Bioeconomy for Change (França) e Associação BLC3 – Campus de Tecnologia e Inovação (Portugal).
Este projecto foi financiado pelo programa de investigação e inovação Horizon 2020 da União Europeia.