Ançã Futebol Clube vence Viseu e Benfica por 3-2

A estreia do Ferryaço no seu reduto nas provas nacionais do futebol de formação é um caso inédito e meritório para o Ançã e os seus adeptos.
Nem sempre os “escores” finais espelham com exactidão o que de facto se passou dentro das quatro linhas. Isso mesmo aconteceu neste jogo. A formação de Paulo Passeiro foi sempre superior à turma de Viseu e Benfica soube mostrar qualidade e valor, contudo os números finais acabam por denunciar tal ascendente e, quem sabe denunciar até o equilíbrio que nunca existiu. O Ançã fez funcionar o marcador ao minuto 10 na transformação de uma grande penalidade, a qual Yuri assumiu e não vacilou. Os visitantes deram uma resposta à altura do jogo e ao minuto 22 chegaram mesmo à igualdade numa jogada colectiva ao primeiro toque, com Gabriel a carimbar o empate.
À passagem da meia hora nova ocasião para os da casa, cruzamento perfeito de Yuri para a cabeça de André, mas o cabeceamento teve longe da perfeição.
Na etapa complementar as coisas não se modificaram, adivinhava-se o golo nas redes forasteiras o golo chegou mesmo a aparecer num belo desenho ofensivo com conclusão de André.
A pressão do Ançã manteve-se, contudo, e numa perda de bola Guilherme fez um “bis” num pormenor de letra que deu um golo absolutamente fabuloso. A dez minutos do final, o clube da casa chegou mesmo ao golo da vitória Loureiro saltou do banco fez um chapéu que saiu uma autêntica cartola, traçando a história do jogo limitando a gerir o resultado perante um adversário resignado.
O trabalho do árbitro coordenado por Fábio Costa, que viajou da Guarda, não passou despercebido. Mas o próprio não facilitou a tarefa.