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Exposição “Pontos de Fuga” inaugurada hoje no Convento São Francisco

30 de Abril 2022 Jornal Campeão: Exposição “Pontos de Fuga” inaugurada hoje no Convento São Francisco

A exposição “Pontos de Fuga”, com fotografias de Elsa Margarida Rodrigues e poemas de João Maria André, foi hoje, dia 30, inaugurada no Convento São Francisco (CSF), em Coimbra.

A exposição, que se estende entre a Cela 2, a Cela 4 e o Corredor do Convento, fica patente até dia 9 de Junho, podendo ser visitada gratuitamente, de quarta a segunda-feira, das 15h00 às 20h00. A inauguração da exposição contou com a presença da vereadora da Câmara Municipal (CM) de Coimbra, Ana Bastos, bem como dos autores da exposição, Elsa Margarida Rodrigues e João Maria André. A sessão contou ainda com a leitura de poemas pela Cooperativa Bonifrates.

“Pontos de Fuga” é uma exposição repartida em diferentes núcleos, sempre assumindo que a fotografia não é apenas para ver, mas também para escutar.

A exposição começa por apresentar dois ensaios sobre arte, poesia e criação, numa autorreflexão, simultaneamente fotográfica e poética: “Metamorfose das ausências” e “Um poema inacabado”. E partilham-se ainda duas séries de pontos de fuga colhidos em diferentes espaços e atmosferas muito específicas: Série 1 – Fortaleza de Peniche; Série 2: Janelas.

Neste trabalho não há disputas sobre o que vale mais, imagens ou palavras, porque “não é de hierarquias que se faz esta matéria, antes de diálogos, memórias, formas de ver o mundo, de o sentir e de nele morar”, pode ler-se na sinopse da exposição.

“Em toda a imagem ressoam sensibilidades e memórias: visuais, afetivas, acústicas, tácteis, revestidas de todos os sentidos que constituem as nossas portas de entrada e saída do mundo. Mas uma fotografia não é apenas algo que se vê; é também algo que se escuta”, continua a sinopse. “Toda a imagem e todo o poema são uma concentração e, ao mesmo tempo, uma expansão de pontos de fuga. Sempre novos e sempre diferentes, porque os sentidos refratam-se em todos os espelhos que, na sua singularidade, refletem a luz que os ilumina”, concluiu-se.