O livro “A Terra e a Gente” – Álbum de memórias da Vila de Pampilhosa da Serra, da autoria dos pampilhosenses José Braz e Fernando Rua, foi apresentado, ontem (9), no Auditório Municipal do Edifício Monsenhor Nunes Pereira.
Perante “um auditório quase cheio” de “filhos naturais ou adoptivos de Pampilhosa da Serra”, cujo denominador comum é “gostarem e amarem” a sua terra, José Braz, começou por expressar que esta obra constitui um “tributo e uma homenagem que os autores sentiram necessidade de prestar às suas próprias raízes”. O autor explicou que este não se trata de um mero “livro de fotografia”, mas sim um “álbum de memórias em que a boa e má fotografia é um simples suporte para o que verdadeiramente importa que é a imagem, a ideia e a circunstância por ela revelada”.
Na sua intervenção, José Braz, destacou ainda a colaboração de “dezenas de Pampilhosenses e descendentes”, que colaboraram generosamente na cedência de “espólios pessoais e familiares” que integram o livro, assim como na prestação de “informações preciosas sobre o seu conteúdo”.
Para Fernando Rua, “tal como a história, as fotografias partilhadas” no livro, não são um “registo de frio de figuras e factos, são vidas, sentimentos e sinais de pertença a uma comunidade que nunca desistiu de si própria”.
Jorge Custódio, presidente da Câmara Municipal, enalteceu os autores por “ajudarem a perpectuar a memória de Pampilhosa da Serra”, acrescentando que não “valorizar o passado” é correr o risco de não se conseguir “perspectivar o futuro”. O presidente da Câmara Municipal notou de igual modo que “A Terra e a Gente” terá um contributo fundamental na preservação e reforço da ligação afectiva de todos os pampilhosenses ao seu concelho. “Podemos estar noutro sítio qualquer, mas o coração está na Pampilhosa da Serra, independentemente se viver cá ou não”, manifestou.
A apresentação da sessão esteve a cargo de Hermano Almeida, que exprimiu que “esta publicação marca indelevelmente mais de meio século de história” de Pampilhosa da Serra, correspondendo a uma “fonte de tratamento futuro da história da nossa terra”.