Os candidatos a deputados do PSD pelo círculo de Coimbra visitaram o Hospital da Fundação ADFP, em Miranda do Corvo, que continua fechado.
Esta acção foi “uma forte manifestação de solidariedade para com as pessoas do Pinhal Interior, exigindo à ministra da Saúde que governe com ‘olhos de ver’”, conforme referem.
A delegação contou com os principais candidatos a deputados do PSD, Mónica Quintela, Fátima Ramos, João Paulo Barbosa de Melo, Paulo Leitão, presidente da Comissão Política Distrital, Victor Almeida, médico e presidente do colégio de Medicina de Emergência, assim como dezenas de apoiante.
Mónica Quintela salientou “o potencial contributo do Hospital para a coesão social do Pinhal Interior, criando emprego, fixando pessoas, e garantindo cuidados de saúde as pessoas doentes”.
A candidata considerou que a ministra da Saúde, candidata do PS, “cega pelo enviesamento ideológico, não governa com ‘olhos de ver’”.
A cabeça-de-lista do PSD pelo círculo de Coimbra criticou o facto de “o Governo desbaratar este Hospital, muito bem equipado, deixando de garantir à acessibilidade das pessoas aos cuidados que precisam, tanto mais que a epidemia aumentou listas de espera”.
Considerando o Hospital como um investimento “muito importante”, Mónica Quintela criticou a candidata do PS por recusar o diálogo com a instituição e com a autarquia e considerou “irrealista a exigência de haver pessoal, sem fazer nada antes de haver acordos e protocolos de funcionamento”.
A Fundação considera estranho que “o Estado pague a clínicas privadas, algumas de capital estrangeiro nomeadamente chinês, exames auxiliares de diagnóstico e cirurgias, mas recusa protocolar com o Hospital de Miranda”.
“Parece que a ministra tem amigos que beneficiam de apoios de ‘mão beijada’, como acontece com o processo de Cuidados Continuados em Montemor-o-Velho, enquanto se recusa a dialogar com uma instituição sem fins lucrativos. Parece que o socialismo da ministra e candidata do PS privilegia o capital e os negócios de saúde dominados por estrangeiros”, referiu Jaime Ramos, presidente da Fundação ADFP.