A vila de Maiorca assistiu, ontem (30), à celebração do primeiro Capítulo da Confraria do Arroz Doce de Maiorca, fundada a 20 de Maio de 2020.
Do programa, composto por vários momentos, destaca-se a cerimónia de entronização de dezasseis confrades, realizada na sede da União Filarmónica Maiorquense (UFM), na qual marcaram presença representantes de confrarias de vários locais do país; da presidente da Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas (FPCG), Olga Cavaleiro; do presidente da Assembleia Municipal, José Duarte; do presidente da Junta de Freguesia de Maiorca, Rui Ferreira; e da vereadora das Colectividades, Olga Brás, a qual congratulou a Confraria do Arroz Doce de Maiorca por ter “chamado a si a nobre tarefa de promover e divulgar o arroz doce de Maiorca, um produto tradicional que é motivo de orgulho para todo o concelho“.
A edil salientou que o arroz doce de Maiorca está “com origem e proveniência em fase de certificação” e que Maiorca tem “um potencial cultural, histórico e turístico que ninguém pode fingir ignorar”.
Fazendo um paralelo com a época em que o arroz doce tinha um papel fundamental nos casamentos, a edil referiu que “o arroz doce de Maiorca casa muito bem com o cartaz turístico concelhio e contribui para a credibilidade da região enquanto destino gastronómico de eleição”.
Olga Brás fez questão de fazer menção à função que o arroz doce tem tido em Maiorca, enquanto fonte de “receita recorrente para várias instituições e associações”, como o caso da Casa do Lavrador.
“É uma honra que um singelo prato de arroz doce consiga atingir tantos objectivos”, sublinhou Olga Brás, dizendo ainda que a Confraria do Arroz Doce de Maiorca “merece todo o apoio, o apoio do Município da Figueira da Foz, dos cidadãos do concelho e, claro, das restantes Confrarias e da FPCG”.
A iniciativa contou ainda com uma missa, um desfile dos estandartes das várias confrarias e colectividades presentes – acompanhado da Banda da UFM – e um almoço convívio.