O Centro de Artes e Espectáculos (CAE) da Figueira da Foz recebeu, entre segunda (25) e quarta-feira (27), o quinto Congresso Internacional de Enfermagem Médico-Cirúrgica.
A iniciativa é promovida pela Associação de Enfermeiros Especialistas em Enfermagem Médico-Cirúrgica com o objectivo de promover a partilha, o debate e a reflexão no seio da Enfermagem Médico-Cirúrgica nas suas quatro áreas de especialização, sob o mote “E se não houvesse Enfermeiros Especialistas em Enfermagem Médico-Cirúrgica?”.
O evento reuniu cerca de mil profissionais de saúde que, ao longo de três dias, participam em diversos cursos, conferências, painéis e workshops, tendo também decorrido comunicações livres.
A sessão solene de abertura, na qual marcou presença a vereadora da Saúde, Olga Brás, realizou-se ao final da manhã de terça-feira (26), tendo como oradores a presidente da Direcção da Associação de Enfermeiros Especialistas em Enfermagem Médico-Cirúrgica, Andrea Figueiredo; o enfermeiro director do Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF), Rui Miguel Cruz; o presidente do Conselho de Administração do HDFF, Manuel Teixeira Veríssimo; a vice-presidente da Escola Superior Norte da Cruz Vermelha Portuguesa, Fernanda Príncipe; e o vice-presidente do Conselho Jurisdicional da Ordem dos Enfermeiros, Hélder Teixeira de Sousa.
Olga Brás referiu ser uma honra para a Figueira da Foz “receber estes dias de partilha e reflexão sobre a Enfermagem Médico-Cirúrgica, num momento que, muito mais do que cooperativo é imbuído de um sentimento de responsabilidade profissional colectiva e de desenvolvimento integral”.
A autarca salientou que o quinto Congresso Internacional de Enfermagem Médico-Cirúrgica acontece num momento especial da vida colectiva, que “pôs à prova, de forma particularmente dura, o Sistema de Nacional de Saúde e o Sistema Integrado de Cuidados de Saúde” e “colocou a nu necessidades, carências, faltas e subfinanciamentos ou subinvestimentos, e, talvez, a mais clamorosa das evidências, o papel fundamental, e nem sempre reconhecido, da Enfermagem”.
A vereadora destacou o papel dos enfermeiros especialistas em Enfermagem Médico-Cirúrgica que “são, por maioria de razão, um activo preciosíssimo da grande conquista da democracia – o direito ao acesso à saúde”.
A edil salientou que “aquilo que nestes dias a Figueira da Foz tem a honra de acolher é o testemunho da proactividade de uma classe que se mobiliza para se melhorar na defesa do bem comum, que presta serviço na salvaguarda do bem mais precioso que que é a vida humana e que só pode merecer reconhecimento”.
O quinto Congresso Internacional de Enfermagem Médico-Cirúrgica contou com o apoio da Câmara Municipal da Figueira da Foz, do HDFF, da Escola Superior de Saúde Norte da Cruz Vermelha Portuguesa, da Revista de Investigação & Inovação em Saúde, do Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde e do European Specialist Nurses Organisation.