O movimento “Nascer em Coimbra” lançou na quinta-feira (04), a campanha #parirsozinhaemcoimbranão acerca das restrições da presença de acompanhamento da grávida.
A iniciativa foi projectada nas redes sociais, Facebook e Instagram, do “Nascer em Coimbra”, que disponibiliza uma minuta de carta para que grávidas e familiares possam também reivindicar junto das autoridades de saúde de Coimbra a revisão da questão de acompanhamento.
Este tema é debatido depois da DGD ter implementado algumas restrições quanto ao não acompanhante do pai ou/cônjuge para assistir ao nascimento do filho, estão “impedidos da presença de acompanhante durante e no trabalho de parto, podendo este/a estar presente, apenas, e dependendo das instituições, durante o período expulsivo, tendo, posteriormente, de abandonar o local, não havendo acesso a visitas durante o período de internamento”, referiu o movimento “Nascer em Coimbra”, em comunicado.
Posto isto o movimento entende que é importante criar soluções “de forma a amenizar a crescente preocupação e ansiedade das famílias em geral e garantir, acima de tudo, uma experiência de parto positiva, segura e qualificada, tendo por base as premissas da OMS” referiu.
O Movimento “Nascer em Coimbra” foi formado durante o contexto de pandemia por um grupo de pessoas unidas e focadas na promoção da humanização do parto, bem como no acesso à (in)formação no âmbito dos direitos sexuais e reproductivos, visa, sobretudo, a efectivação de liberdades e garantias no acesso de direitos a grávidas e respetivos/as acompanhantes, cuja suspensão se verifica devido às restrições impostas pela pandemia covid-19.
O Movimento tem desenvolvido várias actividades, como rodas de conversa virtuais, junto de grávidas, companheiros/as, familiares, pessoas significativas, profissionais de saúde, estudantes de áreas da saúde e/ou sociedade civil, com uma periodicidade quinzenal.