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Nova Maternidade de Coimbra vai ser nos HUC, anuncia ministra da Saúde

6 de Novembro 2020

A nova Maternidade vai ser construída no perímetro dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), segundo anunciou a ministra da Saúde, no Parlamento, em resposta ao deputado Maló de Abreu (PSD).

Na audição sobre o Orçamento de Estado de 2021, Marta Temido declarou que “todas as razões técnicas” apontam para a sua localização no perímetro dos HUC, acrescentando que a “decisão proposta pelo Conselho de Administração [do CHUC] é clara”.

“Para a nova Maternidade consubstanciar-se no terreno [dos HUC] implica uma análise conjunta com outras obras na mesma zona”, acrescentou Marta Temido, querendo certamente referir-se a investimentos previstos para o Pólo (III) da Saúde da Universidade de Coimbra e todas as alterações projectadas em termos viários para a circulação do futuro MetroBus.

Quanto à programação temporal do investimento na nova Maternidade de Coimbra, a ministra da Saúde referiu que a decisão será tomada ainda esse ano.

O deputado Maló de Abreu, do PSD, eleito pelo círculo de Coimbra, foi um dos que questionou a titular da pasta da Saúde, numa audição conjunta das Comissões de Economia e Finanças e de Saúde, ontem, na Assembleia da República.

Para além da construção da nova Maternidade, Maló de Abreu questionou também Marta Temido sobre o IPO de Coimbra, nomeadamente quando à dispensa da protecção obrigatória de radiações, para baixar custos no novo edifício, a ausência de central de esterilização e de estacionamento, assim como ao facto de a Patologia Clínica, que cedeu o laboratório a privados, não fazer o teste de covid-19.

Já em resposta ao deputado Paulo Leitão, também do PSD e eleito por este círculo, a Ministra da Saúde disse desconhecer a rotura de “stock” de vacinas da gripe em Coimbra, adiantando que ao nível do país ainda existe um “stock” de 800 000.

Na sua intervenção, Paulo Leitão apontou, ainda, a Marta Temido, a falta de médicos de família, nomeadamente na Marinha das Ondas (Figueira da Foz) e em Alfarelos (Soure), assim como a não concretização do protocolo com o Hospital Condessa das Canas (Misericórdia de Arganil).