A sede da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra, em Lisboa, foi esta quarta-feira (04) palco da assinatura de um protocolo de colaboração, que estipula a atribuição de um subsídio no valor de 60 000 euros, por parte da Câmara Municipal à referida associação.
A decisão, que tinha sido aprovada por unanimidade em reunião camarária realizada no dia 12 de Outubro, destina-se a comparticipar a realização de obras de reabilitação e conservação das instalações da sede, um espaço que actualmente se encontra em estado de degradação generalizada.
Nesse sentido, Jorge Custódio, vice-presidente da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, salientou que o “acto simbólico” que a Câmara Municipal fez questão de realizar na “casa-mãe de todas as colectividades”, significa muito mais do que a atribuição de um mero “contributo financeiro”. Para o autarca, esta ajuda espelha a “estima e o respeito que a Câmara Municipal tem tido por todas as colectividades”, assim como a certeza de que a autarquia continua “ao lado do movimento regionalista”.
José Ferreira, presidente da Direcção da Casa do Concelho, agradeceu o “contributo para as obras nas instalações” de uma “casa cheia de tradição regionalista”, cuja “aparência” denota a degradação que naturalmente se foi instalando com o passar dos mais de 75 anos, desde que a Associação se fixou no edifício n.º 82, da Rua das Escolas Gerais, no centro de Lisboa.
De resto, a “coragem para levar a cabo este projecto” de reabilitação, foi igualmente destacada por Jorge Custódio como um sinal inequívoco de “respeito pelos antepassados que trabalharam em prol da causa regionalista”, pelo que a Câmara Municipal “não podia ficar de fora desta iniciativa”, que assegurará a preservação de um espaço carregado de simbolismo e que ao longo dos anos tem contribuído para a difusão da cultura e dos valores do território.
O Município reconhece, assim, que este apoio à Casa do Concelho deve considerar-se um factor potenciador das suas actividades, actualmente inviabilizadas por força do contexto pandémico que se vive, não permitindo à Associação custear na totalidade as despesas inerentes às obras de reabilitação.
Será agora tempo de devolver ao espaço a “dignidade que lhe é devida”, para que assim que a situação permitir as portas se possam novamente abrir para “receber pampilhosenses e descendentes que são sempre bem-vindos a esta casa” e também a esta causa, concluiu Jorge Custódio.