O Ginásio Figueirense atingiu, ao longo de duas décadas, um investimento de dois milhões de euros – preços actuais – com os contributos de empresas privadas (60 por cento), da Câmara Municipal e fundos comunitários (15 por cento) e o próprio Clube (25 por cento), neste caso provenientes do trespasse do antigo Posto Náutico e de parte da venda da sede da Rua dos Combatentes da Grande Guerra.
Embora o estado do tempo não ajudasse, impedindo o desfile náutico previsto no programa, foram realizadas as cerimónias que, no passado domingo (25), assinalaram o 20.º Aniversário do Centro Náutico da Fontela – Vila Verde.
A abrir, Carlos Monteiro, presidente da Câmara Municipal, “baptizou” a nova plataforma – cais, e Vítor Alemão, presidente da Junta de Freguesia de Vila Verde, plantou simbolicamente uma árvore. “Mais uma das muitas que temos tentado que vinguem num terreno muito difícil para o efeito”, admitiu o Ginásio.
Seguidamente, os filhos de Fausto Godinho, Ana e César, descerraram uma lápide de homenagem e gratidão ao antigo presidente da Junta de Freguesia, cuja acção, desenvolvida quando já não exercia funções executivas, foi de grande importância para a implantação do Centro Náutico.
A placa evocativa do 20.º aniversário foi descerrada pelo Comdte. Sotto Mayor, em representação do Porto da Figueira da Foz, entidade que tutela a área do Domínio Público Marítimo concessionada ao Ginásio.
Teve então início uma breve sessão, conduzida por Alice Mano Carbonnier, durante a qual usaram da palavra os dirigentes do Clube Ana Lúcia Rolo e Joaquim de Sousa, a quem coube a intervenção de fundo.
Mota Cardoso, presidente da Direcção da Assembleia Figueirense, aproveitou a ocasião para entregar uma lembrança alusiva aos 125 anos de vida do Clube.
Com palavras de louvor para o Ginásio, enaltecendo a dimensão e a postura responsável e equilibrada sempre revelada, Carlos Monteiro encerrou a sessão, ouvindo-se então o Hino e o tradicional “Vai d’ Arrinca!” do Sócio nº 1, José Rolinho Sopas.
Após contacto de três atletas da equipa do Casino Ginásio com um caso positivo de covid-19, e tendo posteriormente um deles testado também positivo, o jogo com o Sampaense, que se devia ter realizado no Pavilhão Galamba Marques no sábado (24), ficou adiado por acordo entre os dois clubes.
Todos os elementos da equipa entraram, por prevenção, em isolamento profiláctico, tendo aqueles que residiam nas instalações do Pavilhão sido mudados de local para cumprirem o confinamento e tendo-se procedido à completa desinfecção de todas as dependências do Galamba Marques, mantendo-se as actividades a decorrer normalmente.
“O Ginásio agradece à Câmara Municipal e aos serviços de desinfecção da Misericórdia – Obra da Figueira a colaboração de imediato disponibilizada nesta emergência”, concluiu o Clube.