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Coimbra recebe 28 artistas nacionais e estrangeiros no festival Linha de Fuga

5 de Setembro 2020 Jornal Campeão: Coimbra recebe 28 artistas nacionais e estrangeiros no festival Linha de Fuga

A segunda edição do festival e laboratório internacional Linha de Fuga, que começa dia 12 de Setembro, em Coimbra, com a participação de 28 artistas nacionais e estrangeiros, vai desafiar os participantes a reflectir sobre “o espaço da democracia”.

O Linha de Fuga – Laboratório e Festival Internacional de Artes Performativas “é concebido como um campo de experimentação, aprendizagem e partilha de conhecimento” e a edição deste ano tem como tema “A importância do anonimato para a construção da democracia”.

A iniciativa, que decorrerá até 04 de outubro, pretende “reflectir a importância do espaço público para a construção do bem comum – o espaço da democracia – nas práticas artísticas”, segundo a organização.

“A democracia está difícil em muitos lugares deste mundo e, basicamente, porque as pessoas esquecem-se que, enquanto cidadãos, todos nós devemos contribuir para a concretização de um bem comum. Isto é, a possibilidade de criar uma sociedade onde todos possamos viver de forma harmoniosa”, disse Catarina Saraiva, directora e curadora do evento, à agência Lusa.

O Linha de Fuga inclui espectáculos, performances e concertos dados por artistas que também vão orientar ‘workshops’.

Participam no evento Alain Michard, Alex Cassal, Ana de Oliveira e Silva, Carlos Queiroz, Catarina Vieira, Diana de Sousa, Gil Mac, Jean-Lorin Sterian, Joana Petiz, Jonathan Uliel Saldanha, Juanqui Arévalo, Kátia Manjate, Keli Freitas, Laura Wiesner, Luis Fernandes, Luís Guerra, Lula, Pena, Márcia Lança, Mariana Ferreira, Massimiliano Casu, Michela Depetris, Paloma Calle, Renato Linhares, Romain Beltrão Teule, ssel, Tânia Carvalho, Vera Mantero, Xavier Manubens e Ynaiê Dawson.

A estes nomes juntam-se mais 17 participantes seleccionados numa convocatória internacional (provenientes da Bolívia, Brasil, Colômbia, Espanha, França, Itália, Moçambique e Roménia) que “trazem as propostas artísticas que estão a desenvolver nas áreas da dança, design, dramaturgia, música, performance, poesia, teatro e videoarte”, adiantam os promotores.

O programa do Linha de Fuga, que abre no dia 12 com o concerto “Archivo Pitoresco”, de Luna Pena (18h00, Jardim da Casa das Artes Bissaya Barreto), inclui “Captado pela Intuição”, de Tânia Carvalho (03 de Outubro, 21h30, Teatro Académico de Gil Vicente), e “Esplendor e Dismorfia”, de Vera Mantero e Jonathan Uliel Saldanha (já fora do período do festival, 29 de Outubro, 21h30, Oficina Municipal do Teatro).

Estão também programados, entre outros, um percurso performativo entre a Alta e a Baixa de Coimbra, concebido por Alain Michard, com o título “Cittá Aperta” (19 e 20 de Setembro, 11h00 e 17h00), a performance “Fiestas Invisibles”, de Paloma Calle e Massimiliano Casu (27, 19h30, Pátio do Centro de Artes Visuais/CAV), e a estreia absoluta de “Speed Date”, uma criação de Alex Cassal, Keli Freitas, Márcia Lança e Renato Linhares (02 de Outubro, 18h30 e 21h00, e 03, 16h00 e 19h00, Oficina Municipal do Teatro).

O evento, que inicialmente estava marcado para Maio e Junho, mas foi adiado devido à pandemia, é uma iniciativa da Linha de Fuga – Associação Cultural, numa coprodução com o Citemor – Festival de Teatro de Montemor-o-Velho e o Teatrão.