Trata-se de um concurso desenvolvido através da televisão, mas como em outras edições o local e o regional consegue ter repercussão nacional e promover territórios, quer através dos monumentos, da gastronomia, das praias, das aldeias, quer, agora, através da cultura.
A região de Coimbra tem participado em várias categorias, tendo alcançado êxito com o Leitão à Bairrada, a Chanfana, ou a aldeia de Piódão. A Universidade de Coimbra, na edição dedicada aos monumentos, ainda chegou à final, mas ficou fora das “7 maravilhas”.
No actual programa que já tem os 14 finalistas às “7 Maravilhas da Cultura Popular”, nenhum dos candidatos do distrito de Coimbra conseguiu chegar a esta derradeira eleição, tendo ficado pelo caminho a Procissão das Festas da Rainha Santa Isabel, a Tecelagem de Almalaguês e, no passado fim-de-semana o Fado de Coimbra.
Nesta fase final, particularmente, a Câmara de Coimbra, através da vereadora da Cultura, e da Associação Académica, com presidente e Secção de Fado, empenharam-se a fundo nesta eleição, apelando ao voto. Assim não responderam os portugueses, nem os conimbricenses, ao contrário de outras regiões mais apegadas ao que é seu e que respondem mais afincadamente na defesa dos seus valores.
Sem as Festas da Rainha Santa e sem o Fado de Coimbra, vão à final o Santo António das Festas de Lisboa, assim como as Festas de S. João de Braga, ou as Festas de N.ª Senhora dos Remédios. E na música temos o Bailinho da Madeira…