A defesa da Obra Hidroagrícola do Mondego, do Hospital dos Covões e da nova maternidade de Coimbra são os grandes temas que o Partido Comunista de Coimbra levará para destacar na Festa do Avante.
O pavilhão de Coimbra, como o resto da organização do evento do Partido Comunista, sofrerá algumas alterações decorrentes das medidas de segurança devido à pandemia de covid-19, em particular na “simplificação do espaço”, sendo que a área interior foi reduzida e servindo apenas para armazenamento, confecção e venda de refeições e produtos regionais.
Habitualmente, o pavilhão de Coimbra contava com um restaurante e um bar, mas este ano, para simplificar terá apenas um espaço de restauração, a funcionar em regime de “take-away” e com recipientes descartáveis, recicláveis e biodegradáveis. Para além disso, poderá também ser encontrado no pavilhão produtos regionais alimentares, vinhos, doçaria e artesanato típico da região de Coimbra.
Para cumprir as regras estabelecidas pelas autoridades de saúde, o espaço de esplanada dedicado ao pavilhão de Coimbra foi aumentado e as equipas de desinfecção estarão a trabalhar em permanência.
As duas fortes temáticas que o PCP de Coimbra leva até ao ‘Avante’, e que estará, inclusivamente, presente na decoração do espaço, prendem-se com a “luta” que têm travado por essas mesmas causas”.
“Não só defendemos a conclusão da Obra Hidroagrícola do Mondego, como a manutenção do que já existe. Para além disso, defendemos o Hospital dos Covões e, também, a construção da maternidade naquele local”, revelou, hoje, Vladimiro Vale, da Comissão política do Comité Central do PCP.
O espaço de Coimbra contará, ainda, com um momento de solidariedade internacional para com o movimento “Sahara Ocidental” e a apresentação de dois livros de membros do PCP: Avelãs Nunes e Sérgio Dias Branco.
A realização da Festa do Avante, que decorrerá de 04 a 06 de Setembro, no Seixal, ainda que envolta em polémica, está em fase final de preparação, cumprindo as medidas de segurança exigidas e de forma a garantir uma “festa de qualidade, com mais espaço, cultura, alegria e confiança”.
A própria organização do espaço teve de ser repensada, quer no seu funcionamento como na capacidade.
Assim, ampliou-se o recinto disponível para os visitantes em cerca de 10 000 metros quadrados (m2), estando agora disponíveis cerca de 300 000 m2. Os palcos existentes, que passam a ser três, também tiveram de ser reformulados e são agora todos a céu aberto e com marcação de lugares, assegurando o distanciamento físico que é exigido nos espectáculos.
A plateia do palco 25 de Abril passa a ter mais de 6 000 m2, o do Primeiro de Maio (anteriormente coberto) cerca de 5 000 m2. O ‘CineAvante’ muda-se, passa a estar localizado junto ao Lago da Festa com mais de 3 300 m2 em espaço descoberto.
Foram, ainda, criados corredores de circulação em todo o recinto e criou-se a figura do assistente de plateia que procurará ajudar os visitantes da Festa a posicionarem-se no espaço dos espectáculos.
O espaço do livro passa a funcionar em espaço aberto numa ampla área de sombra, a zona de esplanadas também foi alargada e os horários foram alterados: as portas abrem mais cedo, para evitar aglomerados no exterior bem como haverá mais entradas para dispersar os visitantes da festa, que este ano serão em menor número, a cada momento, dentro do recinto.
Por todo o espaço haverá pontos permanentes de higienização e desinfecção, em particular, nas zonas de restauração.