Com a obra da margem direita do rio Mondego, entre a Ponte de Santa Clara e o Açude-Ponte, a arrancar na próxima terça-feira, a Câmara de Coimbra avança com o projecto de execução para a estabilização da margem esquerda, também entre a Ponte de Santa Clara e o Açude-Ponte, e a requalificação de ambas as margens na zona do Parque Verde do Mondego.
Este é um investimento estimado em 4,6 milhões de euros, segundo o projecto de execução realizado pela empresa COBA – Consultores de Engenharia e Ambiente, SA.
A empreitada tem como objectivo, essencialmente, repor as condições de estabilidade e de controlo de erosão das margens, com a consequente salvaguarda da segurança de pessoas e bens, requalificando assim o espaço público envolvente.
O Município afirma que tem realizado várias obras “com o objectivo de virar a cidade para o rio Mondego e de o colocar ao usufruto da população. Para intervir directamente nas margens está a decorrer a ampliação e requalificação dos edifícios de restauração do Parque Verde do Mondego, popularmente conhecidas como “docas” (1 milhão de euros) e a requalificação do Parque Manuel Braga (4,8 milhões de euros). Na próxima terça-feira é consignada a obra de requalificação do espaço público na margem direita do rio Mondego e estabilização dos respectivos muros de suporte, entre a Ponte de Santa Clara e o Açude-Ponte de Coimbra (10 milhões de euros).
Está, ainda, em fase avançada de procedimento ou já concluídas, várias empreitadas para potenciar a valorização do rio Mondego, num investimento global que já é superior a 30 milhões de euros, acrescentando-se, também, os já concluídos desassoreamento do leito do rio (4 milhões de euros); a construção da nova ponte na Praia Fluvial de Palheiros e Zorro (580 000 euros); a nova ponte pedonal e ciclável sobre o Mondego, junto ao Açude-Ponte (647 000 euros); a requalificação da Praça das Cortes (421 000 euros); a intervenção na avenida João das Regras (361 000 euros); a conclusão do parque de estacionamento do Convento São Francisco (1,5 milhões); a nova via de ligação da Fernão de Magalhães à Padre Estevão Cabral (517 000); e em fase avançada de execução está a ciclovia de Coimbra, que vai ligar Coimbra B ao Vale das Flores e à Portela, num percurso de quase 20 quilómetros (2,2 milhões).
No Rebolim, a autarquia relembra que foi realizada a limpeza de vegetação, de lixeiras e de outros detritos sobrantes da antiga extracção de areias, melhorados os acessos, criada uma área de estacionamento, instaladas infraestruturas eléctricas, telecomunicações e rede de abastecimento de água, limpo o areal e colocados sanitários, garantindo a Câmara de Coimbra que este será “um trabalho contínuo”.