A Câmara de Montemor-o-Velho está a implementar medidas de redução do uso do plástico com a adopção de garrafas de vidro e sistemas de purificação de água nos edifícios municipais.
Pretendendo promover a economia circular, reduzindo a pegada de carbono e a diminuição do uso de garrafas de plástico, este projecto do Município contemplou a instalação de máquinas de purificação de água e a aquisição de garrafas de vidro reutilizáveis.
“Queremos erradicar o uso de garrafas de plástico nos serviços municipais e contribuir para um desenvolvimento sustentável, apoiado num compromisso sério com o ambiente”, e, por isso, Emílio Torrão, presidente da Câmara de Montemor, acompanhado da adjunta Célia Craveiro e Andreia Lopes, directora de departamento de administração geral e finanças da autarquia, distribuiu garrafas de vidro reutilizáveis pelos colaboradores da Câmara.
“Esta é uma aposta não apenas no ambiente, como também na sustentabilidade. Definimos um claro compromisso de reutilização, que formalizamos com a distribuição das garrafas de vidro, e de reabastecer e consciencializar, ao incentivarmos o consumo da água da nossa rede. É um pensamento circular que se vai reflectir para além da Câmara e dos seus colaboradores”, explicou Andreia Lopes.
Paralelamente, foram ainda distribuídos material de estacionário e máscaras sociais reutilizáveis aos trabalhadores da autarquia, produzidas por costureiras voluntárias do concelho. Estas máscaras de TNT de 3 camadas são reutilizáveis e laváveis a altas temperaturas. Sendo mais um exemplo de solidariedade nesta pandemia, diversas colaboradoras e amigas do atelier “Costurar Afectos”, da Carapinheira, e Ana Grazina, do Paião (Figueira da Foz), aceitaram o desafio da Câmara de Montemor-o-Velho, que forneceu o material, e sentaram-se à máquina para costurarem máscaras de uso social reutilizáveis. Uma parte dessas máscaras foi agora distribuída aos funcionários da autarquia, sendo que está a ser programada a entrega às Instituições Particulares de Solidariedade Social do concelho.