Um homem de 55 anos, que tinha sido detido na quarta-feira em Cantanhede por suspeita de fogo posto, vai ficar em prisão preventiva, segundo fonte policial confirmou, hoje (03), à agência Lusa.
O arguido, que esteve para ser ouvido na quinta-feira no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Coimbra, só na manhã de hoje foi levado à presença de um magistrado judicial, que lhe aplicou a medida de coacção mais severa.
O suspeito foi detido pela Polícia Judiciária por alegadamente ter ateado um incêndio florestal naquele município, admitindo os investigadores que ele seja também “autor de anteriores crimes” da mesma natureza.
Uma fonte da PJ admitiu à Lusa que alguns comportamentos do homem, sem profissão, poderão estar associados ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
A Directoria do Centro da PJ informou que o arguido, com presumível “uso de chama directa, ateou um incêndio em zona de terreno inculto, povoada com mato e árvores”.
O fogo lavrou “próximo de habitações e floresta, no interface urbano com a zona mista agrícola e florestal”, no concelho de Cantanhede, e teria tomado “proporções mais gravosas, caso não tivesse havido uma rápida intervenção dos bombeiros”.
“A actuação do suspeito colocou em perigo a integridade física e a vida de pessoas, habitações e a mancha florestal”.