A Câmara Municipal da Lousã criou, recentemente, o Conselho Consultivo Estratégico para a Recuperação da Pandemia (CCERP), cuja primeira reunião decorreu, ontem (01), e que visa “continuar a implementar mais instrumentos e medidas que contribuam para a revitalização económica e social do concelho”.
Foi na Biblioteca Municipal que os integrantes deste novo Conselho se reuniram pela primeira vez, com o propósito de “explicar o funcionamento deste órgão e recolher contributos para o mesmo”. Na sessão participaram a Câmara Municipal; a AESL – Associação Empresarial Serra da Lousã (Direcção, Assembleia Geral e Conselho Fiscal);, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC); a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra; a Entidade Regional Turismo do Centro; a Direcção Regional de Cultura do Centro; a Universidade de Coimbra; o Instituto Politécnico de Coimbra; o Centro Distrital de Segurança Social; o Instituto de Emprego e Formação Profissional; o Agrupamento de Escolas da Lousã; a Status – Escola Profissional da Lousã; a Santa Casa da Misericórdia da Lousã e a ARCIL.
Segundo o Município, “a criação deste órgão, que foi elogiada pelos representantes das diversas entidades presentes, nomeadamente pelo seu carácter inovador, pela pertinência e pela necessidade cada vez maior de trabalho em rede – entre a autarquia, agentes económicos, instituições sociais e
organismos regionais – tem como objectivos nucleares a análise e recomendação de medidas que permitam à Câmara Municipal implementar a melhor resposta aos diversos desafios originados pela pandemia covid-19 e delinear estratégias no âmbito do desenvolvimento sócio-económico concelhio”.
Para Luís Antunes, presidente da Câmara, “a criação deste importante órgão de apoio tem também como objectivo continuar a implementar mais instrumentos e medidas que contribuam para a revitalização económica e social do concelho, num contexto que se perspectiva como bastante exigente. Nesta primeira reunião foram já apresentadas propostas e discutidas situações que serão um importante ponto de partida”.
A Lousã dá também, hoje, início à época balnear, tendo sido implementadas diversas medidas de segurança nas praias e piscinas do concelho.
O dia ficou marcado pelo hastear das bandeiras azuis e de ‘Praia Acessível’ que teve lugar hoje em diversos locais: Piscinas Naturais da Sra. da Piedade (Bandeira Azul e de Praia Acessível); Praia Fluvial da Bogueira (Bandeira Azul e de Praia Acessível); Casal de Ermio e Praia Fluvial da Sra. da Graça (Praia Acessível), em Serpins.
“Num ano marcado pela pandemia de covid-19, onde é imperativa a implementação de medidas extraordinárias para assegurar boas práticas na utilização destes importantes espaços de lazer e de turismo, a autarquia, em colaboração com as restantes entidades, nomeadamente com as juntas de Freguesia, definiu planos que têm como objectivo garantir, da melhor forma possível, a segurança dos utilizadores e a saúde pública, dos lousanenses e visitantes do concelho”, refere o Município.
De referir que a lotação das praias – cuja definição foi da responsabilidade da Agência Portuguesa do Ambiente – foi reduzida, sendo neste momento de 920 pessoas, distribuídas da seguinte forma: Praia Fluvial da Bogueira (188), Piscinas Naturais da Sra. da Piedade (87) e Praia Fluvial da Sra. da Graça (645). Para além destas praias, encontra-se também em funcionamento a Piscina do Parque Carlos Reis, cuja a lotação é de 40 pessoas.
“Estes espaços, conhecidos pela sua beleza e enquadramento, assumem, cada vez mais, a preferência dos visitantes, sendo a segurança um factor primordial para a fidelização dos visitantes”, nota a Câmara Municipal, que apela ao cumprimento das normas de segurança e higiene aos utilizadores dos vários locais.