A Federação Portuguesa de Canoagem (FPC) retomou o calendário competitivo de 2020, com a realização, no próximo domingo (05), do Campeonato Nacional de Maratona, no Centro de Alto Rendimento de Montemor-o-Velho.
De acordo com a FPC, “o regresso à competição é há muito esperado por todos os agentes de canoagem, depois de o calendário de 2020 ter sido interrompido, de forma abrupta, devido à pandemia de Covid-19” e, por isso mesmo, contará com rigorosas medidas de segurança, cumprindo todas as determinações da Direcção-Geral de Saúde.
A Federação Portuguesa de Canoagem está empenhada em fazer com que o regresso à competição aconteça dentro da maior normalidade possível, determinada a contribuir para que o contágio pelo novo coronavírus permaneça afastado da família da canoagem. Como tal, foi elaborado um manual de protecção de praticantes e funcionários de acesso ao Centro.
No regresso à competição, o Campeonato Nacional de Maratona 2020 vai contar com a participação de diversos atletas e emblemas nacionais, com destaque para a presença de José Ramalho, seis vezes campeão da Europa em K1 Seniores, que também conta no currículo com duas medalhas de prata (2012 e 2019) e três de bronze (2009, 2014 e 2016) em Campeonatos do Mundo.
Devido às limitações impostas pela pandemia, o Campeonato Nacional de Maratona, em 2020 apenas vai atribuir títulos em embarcações individuais (K1 e C1), uma vez que, dada a distância de segurança determinada pela Direcção-Geral de Saúde, não é possível a realização de provas em K2 e C2.
Em virtude de a competição se disputar à porta fechada – a entrada só é permitida a agentes da canoagem -, a FPC vai disponibilizar a transmissão da prova em ‘streaming’ para o público poder acompanhar à distância.
Vítor Félix, presidente da Federação Portuguesa de Canoagem sublinha que “os eventos vão ser realizados com algumas condicionantes”, razão pela qual “todas as especialidades vão ser disputadas em Montemor-o-Velho (excepção feita ao Slalom e à Canoagem de Mar), pois permite a realização à porta fechada”.
O presidente revela-se “muito satisfeito com a retoma”, pois todos os agentes consideram importante que se faça este regresso. “Entre ter isto e não ter nada, é melhor ter isto”, conclui Vítor Félix.