No primeiro acto público em que surgiu, hoje, o novo presidente do Conselho de Administração (CA) do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) não revelou alterações de rumo para o Hospital Geral dos Covões.
Carlos Santos, vogal do CA do CHUC e que substitui Fernando Regateiro na presidência, declarou à porta do Hospital dos Covões, que “a questão das Urgências e a nova Maternidade são questões que estão dependentes de decisões superiores” (ARSC e Ministério da Saúde).
“A diferenciação do Hospital Geral faz-se de forma complementar e integrada no seio do CHUC”, declarou Carlos Santos, no final de uma visita do deputado Maló de Abreu (PSD), eleito por Coimbra e que foi indicado como relator da petição n.º 89/XIV/1.ª, intitulada “Devolver a autonomia ao Hospital dos Covões (Centro Hospitalar de Coimbra) – Pelo direito ao acesso a cuidados de saúde de qualidade”.
O novo presidente do CHUC começou por referir que “é importante transmitir às populações de Coimbra e da região que podem contar com o CHUC no seu todo”, acrescentando que “o Hospital Geral está vivo, há planos e projectos para os Covões, há projectos diferenciadores, há áreas de inovação que importa manter”.
Carlos Santos deu como exemplo que vai manter-se a aposta na cirurgia de ambulatório e irão continuar a cirurgia de ambulatório, a hemodinâmica, os implantes cocleares, a ortopedia, o desenvolvimento da medicina da mão e da patologia do ombro.
“A Urgência covid-19 e a Medicina Intensiva não podem ser desactividadas porque são uma resposta regional enquanto se mantiver a pandemia”, declarou.