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PSD critica PS por falta de projecto para a Saúde em Coimbra

26 de Junho 2020

A bancada do PSD na Assembleia Municipal de Coimbra anunciou que vai apresentar, segunda-feira, na reunião daquele órgão, uma moção onde critica o PS pelo “desinvestimento e a destruição da Saúde” na cidade.

“Coimbra assiste, com profunda tristeza, ao desmantelamento progressivo do melhor exemplo de Serviço Nacional de Saúde do país, à perda irreparável do estatuto de Capital de Saúde que foi construído por gerações sucessivas de profissionais de saúde e por uma Escola Médica de referência internacional”, refere o texto subscrito por Nuno Freitas, Francisco Rodeiro, Paula Alves, Rui António Pires Marques, Carolina Patrício e João Bernardo Parreira.

“A Saúde de Coimbra está entregue ao pior do socialismo português com manifesta descoordenação técnica e política, desinvestimento continuado no SNS e desqualificação gradual de todos os centros de maior inovação e ganhos de saúde para a população. Temos que dizer basta!” – consideram.

Para os sociais-democratas, “o PS desqualificou gravemente o Hospital dos Covões; não executou a nova ala de Pneumologia com projecto aprovado e financiamento garantido há três anos; encerrou o mais diferenciado Centro de Cardiologia, com prestígio e referenciação clínica nacional e internacional; retirou os postos de colheita de análises, diminuiu enfermarias e a actividade médico-cirúrgica regular em praticamente todas as especialidades; desgraduou o Serviço de Urgências para o nível mais básico; desarticulou as respostas de saúde a nível regional, com claro prejuízo para a referenciação para Coimbra em favor de outros centros hospitalares noutros distritos”.

Os elementos do PSD entendem que “a recente nomeação de uma nova Administração do CHUC sem qualquer Professor da FMUC – caso só existente no passado em pleno Estado Novo – revela total dessintonia com a Universidade de Coimbra e com os Centros de I&D essenciais à diferenciação e internacionalização dessa estrutura hospitalar”.

A moção pretende ser um “voto de protesto” pela “ausência de qualquer investimento significativo na estrutura hospitalar de Coimbra nos últimos 4 anos”, designadamente: “ampliação da Urgência do CHUC com financiamento garantido pelo Centro2020; construção da nova Unidade de Queimados e Doente Crítico anunciada pelo ministro socialista Adalberto Campo Fernandes; construção da nova Maternidade anunciada pelo ministro socialista Adalberto Campo Fernandes e pela ministra socialista Marta Temido; ampliação do IPO de Coimbra anunciada pelo ministro socialista Adalberto Campo Fernandes; reforço do Serviço de Urgências do Hospital dos Covões e nova ala de Pneumologia já prevista; construção do silo de estacionamento acordado com SUCH e homologado pelo ministro socialista Adalberto Campo Fernandes.