A Câmara Municipal de Miranda do Corvo consignou, hoje, a empreitada de requalificação da “Casa Amarela” e a sua transformação em Escola de Talentos por 1,6 milhões de euros (mais IVA).
A empreitada será comparticipada em 85 por cento pelo Programa FEDER e tem um prazo de execução de 12 meses.
“A operação urbanística agora consignada tem como propósito reabilitar e remodelar o actual edifício, conhecido por ‘Casa Amarela’, e construir novos corpos nas áreas adjacentes à casa, com o objectivo de criar salas de aula adequadas à prática de música e respectivos espaços de apoio da Filarmónica Mirandense e para outras associações concelhias”, refere a autarquia.
Situado em pleno centro da vila, o futuro espaço está inserido num terreno com cerca de 3.000 metros quadrados, junto ao Mercado Municipal de Miranda do Corvo, adquirido por 350 000 euros, em 2015.
O projecto prevê que no edifício principal sejam construídas salas de aula, duas recepções (uma em cada piso), uma sala de direcção, um auditório/sala de reuniões e um bar/cafetaria com espaços de apoio no piso térreo.
As novas construções irão dispor de salas de aula, sala de reuniões autónoma, sala de professores, áreas técnicas de arrumos, uma sala de estudo e uma varanda “que corre parcialmente o edifício, permitindo aos alunos e convidados assistir informalmente a alguns ensaios”.
O pátio exterior do edifício principal será transformado num auditório ao ar livre, que poderá ser acedido pelo interior da futura escola e pela abertura que existirá junto à casa, de forma que seja possível “a fruição auditiva de actividades que ali possam decorrer, aumentando o envolvimento com a população”.
“O restante espaço exterior será tratado como um jardim, limitado por um banco que permite resolver a diferença de cotas entre o lote e o passeio”, explica o Município.
Segundo a Câmara, a “Escola de Talentos” é um projecto “complementar à Casa das Artes, criando desta forma no concelho uma rede de equipamentos dedicados à cultura”.
“Com esta intervenção, o concelho poderá assumir um papel central na vida cultural da região e dos concelhos vizinhos, que poderão usufruir destes investimentos, de forma a colmatar a inexistência de espaços deste género”, sublinha.