Cinco dos 13 arguidos acusados de terem furtado mais de dois milhões de euros a ataques a multibancos foram, hoje (09), condenados em Coimbra a penas de prisão efectiva entre os nove anos e meio e os 17 anos, outros sete foram absolvidos e um foi condenado a pena suspensa.
Dos cinco, que já se encontravam presos preventivamente, dois foram condenados a 17 anos, um a 14 anos, outro a 10 e o último a nove anos e meio.
A leitura da sentença decorreu no Auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra, depois de grande parte do julgamento ter decorrido na Faculdade de Direito, devido à pandemia da covid-19, de forma a assegurar o distanciamento físico entre arguidos, advogados, assistentes e juízes.
Os 13 arguidos são acusados pelo Ministério Público de pertencerem a um grupo que terá feito mais de 80 furtos entre Setembro de 2016 e Dezembro de 2017. Três dos principais suspeitos foram detidos pela Polícia Judiciária (PJ) quando regressavam de mais um assalto.
Os assaltos decorreram em diversos distritos, como Lisboa, Setúbal, Santarém, Évora, Beja, Leiria, Coimbra, Porto e Braga, numa acção que recorria a explosões para assaltar os terminais de multibanco, refere a acusação, a que a agência Lusa teve acesso.