Realiza-se, esta tarde, um novo protesto de cidadãos para exigir a “saída imediata de Vila Nova de Poiares da APIN”, revela o MEC – Movimento Espontâneo de Cidadãos de Poiares.
A concentração terá lugar, hoje, a partir das 18h00, em frente à Câmara Municipal de Poiares (uma vez que a Assembleia Municipal vai ser realizada sem a presença de publico) para exigir a saída imediata de Poiares da APIN ou “a demissão do Executivo da autarquia e a convocação de eleições antecipadas para o povo poder livremente escolher quem quer que os represente”.
Se o Município de Poiares não reverter a sua adesão à APIN, então o “MEC Poiares, através do seu advogado vai realizar a diligencias necessárias para a realização de um referendo, onde constarão as seguintes questões: “a população aceita a adesão de Poiares na APIN” ou “A população quer a saída de Poiares da APIN”.
“Somos pela defesa da água pública e do controlo municipal da gestão da água (abastecimento, saneamento e recolha resíduos sólidos) que assegure as necessidades das populações”, esclarece o MEC.
Os protestos contra a empresa que gere a rede de abastecimento de água – APIN – começaram em Penacova e já se estenderam a outros concelhos que, à semelhança do município pioneiro nesta acção, também exigem sair da APIN.
Na Lousã, o Movimento de Cidadãos foi, já este mês, impedido de participar na reunião de Executivo da autarquia e, também, na da Assembleia Municipal. Na altura apresentou, inclusivamente uma petição (com mais de 1 000 assinaturas) para a saída da Lousã da APIN, dirigida ao presidente da Assembleia Municipal da Lousã, ao presidente da Câmara e aos restantes membros do Executivo, proposta que o PS (que lidera o Município) “chumbou isoladamente a proposta de retirada, apresentada pela bancada do PSD”.